Cultura e saúde nas organizações

Práticas de RH na Pandemia de Covid-19

“…Considerando que 37,3% dos respondentes estão na empresa há menos de 1 ano, pode-se inferir que estes resultados indicam uma conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas (Dutra et al, 2017;Dutra, 1996) que refletem um período em que a organização declara ter intensificado investimentos nestas práticas, em função da pandemia. Dito de outra forma, em um período assolado pela pandemia, esses respondentes indicam ter vivenciado práticas de seleção que asseguraram a agilidade e a segurança necessárias ao processo de contratação, assim como ações de acolhimento e integração ao novo trabalho e a oferta de um espaço de trabalho seguro e adequado (Demo, 2012;Ferreira & Assmar, 2004) às condições impostas pela pandemia.…”

“…Fonte: Elaborado pelas autoras Para os respondentes do nível de gestão, os maiores níveis de concordância (Demo, 2008) estão nas práticas de Condições de trabalho e de Recrutamento e Seleção, com coeficientes de 4,46 e 4,38, respectivamente. Há indicativos de que, para este grupo, a oferta de um ambiente em condicionamento ambiental e psicológico adequado para o trabalho, interferem diretamente na percepção, conforme discutido por Demo (2012) e Ferreira & Assmar (2004). Além disso, os dados podem sugerir que, como 25% dos gestores estão na empresa por períodos de até 1 ano, os níveis de concordância quanto aos processos de Recrutamento e seleção podem representar suas próprias experiências favoráveis que facilitaram o acesso à nova posição na empresa e/ou a experiência que vivenciaram com a contratação de membros de suas equipes.…”