Guilherme Janson

Estudo comparativo das alterações cefalométricas do tratamento da má oclusão de Classe II, subdivisão, realizado com extrações de um ou de três pré-molares

“…Os pacientes que se submeteram ao tratamento ortodôntico apresentavam, inicialmente, uma má oclusão de Classe II, subdivisão dos tipos 1 ou 2. No primeiro tipo, a linha média dentária superior se apresenta coincidente ou com um mínimo desvio em relação ao plano sagital mediano, enquanto que a linha média inferior geralmente se apresenta deslocada para o lado da má oclusão e no tipo 2a linha média dentária superior está desviada e a inferior coincidente com o plano sagital mediano (Janson 2006;Janson, de Lima et al 2007). Neste aspecto, a amostra não se apresentava uniforme uma vez que os grupos não se apresentavam ou não eram impostos a serem cefalometricamente compatíveis, pois estas são as características sob investigação (Janson, Brambilla Ada et al 2004;Janson, Maria et al 2006;Janson, Janson et al 2008).…”

“…A extração de 1 pré-molar superior é empregado em más oclusões de Classe II, subdivisão do tipo 2 onde a linha média dentária superior apresenta-se desviada (Janson 2006;Janson, de Lima et al 2007).Tal procedimento pode ser necessário quando da correção de um apinhamento leve a moderado ou simplesmente para a correção do desvio da linha média dentária em si. A inclinação vestibular dos incisivos superiores pode ser devido ao cuidado em se manter a posição dos incisivos superiores na tentativa de minimizar a redução da sobressaliência, já que não há a extração inferior e consequentemente manter uma sobressaliência adequada.…”

“…Este tipo de situação geralmente ocorre em 18,18% das más oclusões de Classe II, subdivisão de acordo com estudos anteriores (Azevedo, Janson et al 2006;Janson, de Lima et al 2007). O tratamento destes casos consistiu na extração de um pré-molar do lado da Classe II (Wertz 1975;Janson, Cruz et al 2004;Janson 2006), finalizando com esta relação de molar, mas com as linhas médias dentárias coincidentes com o plano sagital mediano. Este tipo de protocolo adotado não induz a uma inclinação do plano oclusal ou promove efeitos dentoesqueléticos indesejados no plano frontal, como já fora comprovado anteriormente (Janson, Cruz et al 2004).…”

Estudo cefalométrico comparativo entre o recurso da Teoria de Força das Dez Horas e o uso do aparelho extrabucal

“…Também em função das modificações muitas vezes necessárias nos dispositivos intrabucais, para inicialmente distalizarem os segundos molares e depois os primeiros molares; demandam um grande tempo clínico do profissional. Por estas razões,Janson (2006), acredita que estes dispositivos são pouco eficientes (maior quantidade de alteração oclusal obtida em menor período de tempo, principalmente quando comparados ao protocolo de tratamento da Classe II com extrações de dois prémolares superiores (FUZIY, 2001;PINZAN-VERCELINO, 2005…”