Este trabalho examina uma série de diferentes obras nas quais os polvos e cefalópodes em geral podem ser pensados como criaturas particularmente “cinematográficas”. Das representações populares, em filmes como Tentacles (1977), aos documentários, como Amours de la Pieuvre (1965), ou a filmes experimentais, como Mon Homme (Poulpe) (2016), a meta deste percurso será esclarecer, por um caminho “tentacular”, por que razão a animalidade constitui uma das vias de acesso privilegiadas ao cinema, segundo André Bazin e Raymond Bellour.