O texto percorre o tema de parcerias amorosas, com base em ensinamentos da psicanálise freudiana e lacaniana, sem desconsiderar, portanto, que não há norma para a relação sexual e que, se há gozo autoerótico, o amor lhe faz oposição ao favorecer abertura para o Outro. Nesse percurso, elegeu-se tecer considerações baseadas em certos modos de funcionamento de parcerias amorosas, na neurose e psicose. O foco na psicose é um pouco mais ampliado, na busca de afirmar que esses sujeitos têm a possibilidade de amor, diferentemente do que se pode pensar. Por isso, Camille Claudel é convocada à cena, na busca de ensinamentos sobre o amor morto, discordante com a vida, característico da psicose, vivenciado na parceria com August Rodin.