Meteorological and hydrological variables on occurrence of riverbank erosion along lower São Francisco river

Abstract

The objectives of this paper were to analyze the seasonal distributions of climatic and hydrological variables along the Lower São Francisco River, Northeastern Brazil, between the States of Sergipe and Alagoas, and further, to verify their relationships with the erosion of the right margin in Sergipe State. The investigated area comprises the sedimentary portions of the Lower São Francisco River, located at the CotinguibaPindoba Irrigated Perimeter. Historical records of variables such as rainfall, river streamflow velocity, river discharge, wind velocity and the predominant direction were collected from a climatological station as well as rain and streamflow gauges located in the municipality of Propriá. The rainfall that occurs in the region is considered non-erosive, 96.2% of the rain had intensity less than 25.0 mm h -1 . The evolution of erosion is explained by the increase in the outflow in February that peaked at 9,894.50 m³ s -1 and led to increases in the flow velocity. The rainfall regime interacts with the wind that blows predominantly from the eastern direction during the dry season and from the southeastern direction during the rainy season with maximum velocities of 5.5 and 8.0 m s -1 , respectively.Key words: river discharge, wind, rainfall, water resourcesVariáveis meteorológicas e hidrológicas sobre ocorrência de erosão no Baixo São Francisco RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição sazonal de variáveis climáticas e hidrológicas ao longo do baixo curso do rio São Francisco, nordeste do Brasil, entre os estados de Sergipe e Alagoas e ainda verificar, também, suas relações com a erosão da margem direita no Estado de Sergipe. A área investigada compreende as porções sedimentares do Baixo São Francisco localizada no Perímetro Irrigado CotinguibaPindoba. Foram coletados os registros históricos de variáveis como a precipitação, a velocidade do fluxo do rio, vazão do rio, velocidade do vento e da direção predominante de uma estação climatológica, bem como chuva e medidores de vazão localizados no Município de Propriá. A precipitação que ocorre na região é considerada não-erosiva, 96,2% das chuvas tiveram intensidade menor que 25,0 mm h -1 . A evolução da erosão é explicada pelo aumento do fluxo em fevereiro que atingiu um máximo de 9894.50 m³ s -1 e levou a um aumento na velocidade do fluxo. O regime de chuvas interage com o vento, que sopra predominantemente na direção do leste durante a estação seca e da direção sudeste durante a estação chuvosa, com velocidades máximas de 5.5 e 8.0 m s -1 , respectivamente.

Inter-annual variability on the water quality in the Lower São Francisco River (NE-Brazil)

“…The river regulation by hydropower and the lake formed by the Xingó Dam acts as a huge detention storage, obscuring the dependencies between variables (Graf, 2006;Manyari & Carvalho Júnior, 2007;Coelho, 2008). Precipitations in the upper and middle sectors of the São Francisco River have mostly an indirect impact on the flow in the river through the runoff to the lower São Francisco River (Rocha et al, 2013). Most of the river flow downstream from the Xingó Dam lake (Figure 1) originates not only from the rainfall generated at the headwaters of the basin (Tucci, 2000), but also the rainfall that occurs within the middle-lower and lower São Francisco River sectors.…”

Avaliação das alterações hidrológicas da bacia do rio São Francisco causadas pela construção da usina hidrelétrica de Sobradinho

“…Além de alterações ligadas a biodiversidade, um aumento da erosão nas margens do rio pode ser observado, pois a alta vazão é responsável por levar o sedimento por todo a extensão do rio o que modela o canal no processo [27]. Como a frequência de eventos de cheia (alta vazão) ocorrem com menor incidência, observa-se um processo erosivo marcante no Baixo São Francisco [28,29].…”

Análise Da Estabilidade Lateral Em Trechos Fluviais Da Bacia Riacho Do Tigre, Semiárido Paraibano

“…Desse modo, os processos físicos e os elementos que controlam a erosão fluvial são essenciais para o entendimento do equilíbrio dos canais, tendo sido abordados em diversos estudos clássicos (Wolman, 1957;Langbein,1968;Knighton, 1973;Hooke, 1979), bem como em estudos contemporâneos (Stott, 2005;Rinaildi et al, 2008;Acharya e Gautam, 2012;Rocha et al, 2013). Apesar da literatura brasileira registrar poucos trabalhos referentes a esses processos, destacam-se os estudos realizados por Fernandez (1990), Magalhães (2010) e Rocha (2009).…”