2014
DOI: 10.1590/s1414-98932014000100003
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Psicoterapia pela Internet: viável ou inviável?

Abstract: A psicoterapia pela internet é uma prática que, no Brasil, só é permitida aos psicólogos na forma de pesquisa. O objetivo do presente artigo foi realizar uma revisão dos estudos em psicoterapia pela internet, discorrendo sobre os recursos e os limites desse atendimento psicológico e suas implicações para a relação terapêutica e para a efetividade do tratamento. São apresentadas questões legais e éticas concernentes à prática. Os resultados apontaram similaridades entre a relação terapêutica online e a presenci… Show more

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“…Embora diversos estudos contribuam para a discussão dos benefícios nas intervenções psicoterapêu-ticas por meio das tecnologias de informação e comunicação (Barnett, 2011;Pieta, & Gomes, 2014;Sfoggia et al, 2014), a percepção dos profissionais participantes da pesquisa é de que mesmo que as TICs sejam consideradas uma ferramenta de trabalho, elas podem proporcionar compreensões negativas sobre seu uso, independentemente da idade do terapeuta participante, pois todos relativizam sobre aspectos positivos e negativos destas ferramentas. Considerando essas questões, pode-se refletir que as situações evidenciadas nos relatos poderiam ser exemplos de manifestações contratransferenciais em decorrência da relação terapêutica, ou seja, as comunicações expressas nessas formas tecnológicas fariam parte de uma presença comunicativa entre a dupla (Carlino, 2011).…”
Section: Quadrounclassified
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“…Embora diversos estudos contribuam para a discussão dos benefícios nas intervenções psicoterapêu-ticas por meio das tecnologias de informação e comunicação (Barnett, 2011;Pieta, & Gomes, 2014;Sfoggia et al, 2014), a percepção dos profissionais participantes da pesquisa é de que mesmo que as TICs sejam consideradas uma ferramenta de trabalho, elas podem proporcionar compreensões negativas sobre seu uso, independentemente da idade do terapeuta participante, pois todos relativizam sobre aspectos positivos e negativos destas ferramentas. Considerando essas questões, pode-se refletir que as situações evidenciadas nos relatos poderiam ser exemplos de manifestações contratransferenciais em decorrência da relação terapêutica, ou seja, as comunicações expressas nessas formas tecnológicas fariam parte de uma presença comunicativa entre a dupla (Carlino, 2011).…”
Section: Quadrounclassified
“…Sob esse aspecto, diversos pesquisadores discutem a forma que essas tecnologias influenciam os tratamentos psicoterápicos disponibilizados pelos psicoterapeutas e os benefícios e prejuízos advindos de sua utilização (Barnett, 2011;Feijó, Pessota, Silva, & Benetti, 2016;Nóbrega, 2015;Pieta, & Gomes, 2014;Sfoggia et al, 2014). Contudo, há poucos estudos sobre a percepção dos profissionais no que se refere à forma como os pacientes acessam essas tecnologias (Hallberg, & Lisboa, 2016;Nóbrega, 2015), bem como sobre os sentimentos que são despertados nos terapeutas e como esses profissionais têm se preparado, seja através de estudos teóricos, análise e supervisão, para manejar essa demanda que chega aos consultórios clínicos de psicologia (Carlino, 2011;Migone, 2013).…”
Section: Introductionunclassified
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“…The national and international literature presents a series of articles relating psychotherapy and technological resources (ICTs). Many of these studies are focused on distance psychotherapy (Pieta, & Gomes, 2014;Pieta, Siegmund, Gomes, & Gauer, 2015). The majority of the studies were performed in the United States, where online therapies are recognized and accepted (Crestana, 2015).…”
Section: Impact Of Information and Communicationmentioning
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“…Já se sabe que a busca e o acesso a tratamentos psicológicos para transtornos comuns são baixos, como ocorre com os transtornos de ansiedade (Roberge, Fournier, Menear, & Duhoux, 2014). Neste sentido, é reconhecido que o ambiente on-line promove a desinibição pessoal e a autorrevelação (Pieta & Gomes, 2014), favorecendo possibilidades de tratamento com grande potencial de tornar os serviços de saúde mental mais acessíveis, mais flexíveis e menos custosos (Pruitt, Luxton, & Shore, 2014).…”
Section: Introductionunclassified