2011
DOI: 10.1590/s1414-98932011000100008
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Ser e tornar-se Psicoterapeuta parte I: diálogo entre experiências pessoais e profissionais

Abstract: O psicoterapeuta tem sido considerado um elemento de primordial importância para o sucesso da psicoterapia no entanto, o estudo das suas características pessoais e profissionais tem sido negligenciado na investigação. O objetivo do presente artigo é analisar as narrativas de 20 psicoterapeutas experts (peritos) de diferentes orientações teóricas (cognitivo-comportamental, construtivista, humanista, psicanalítica e sistémica) sobre o seu desenvolvimento pessoal e profissional no decurso da prática clínica. Os d… Show more

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“…Já a Classe Escolha vocacional aponta o interesse de ser um profissional que, tendo vivenciado situações de dificuldades pessoais, percebe-se com o desejo de compreender profundamente o outro a fim de poder ajudá-lo a superar problemas sentimentais e existenciais por meio de habilidades de escuta, de equilíbrio, tranquilidade, reflexão, tolerância e interesse pelo indivíduo. O estudante, ao abraçar o curso, entende que possui as referidas habilidades a serem aperfeiçoadas na universidade, associadas às experiências de situações anteriores, que contribuíram com a recorrente concepção de que a ajuda profissional encontrada no passado é a ajuda que pretende proporcionar ao outro (Carvalho & Matos, 2011). Entretanto, as exigências atuais no mundo do trabalho têm orientado discussões sobre o papel das universidades na formação humana, social, cultural e profissional, pontuando a imprescindibilidade do desenvolvimento de competências técnicas e interpessoais que possam ser articuladas com o cenário social, o que gera mudanças curriculares no Ensino Superior (Gondim et al, 2016), como também do papel do aluno neste contexto.…”
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“…Já a Classe Escolha vocacional aponta o interesse de ser um profissional que, tendo vivenciado situações de dificuldades pessoais, percebe-se com o desejo de compreender profundamente o outro a fim de poder ajudá-lo a superar problemas sentimentais e existenciais por meio de habilidades de escuta, de equilíbrio, tranquilidade, reflexão, tolerância e interesse pelo indivíduo. O estudante, ao abraçar o curso, entende que possui as referidas habilidades a serem aperfeiçoadas na universidade, associadas às experiências de situações anteriores, que contribuíram com a recorrente concepção de que a ajuda profissional encontrada no passado é a ajuda que pretende proporcionar ao outro (Carvalho & Matos, 2011). Entretanto, as exigências atuais no mundo do trabalho têm orientado discussões sobre o papel das universidades na formação humana, social, cultural e profissional, pontuando a imprescindibilidade do desenvolvimento de competências técnicas e interpessoais que possam ser articuladas com o cenário social, o que gera mudanças curriculares no Ensino Superior (Gondim et al, 2016), como também do papel do aluno neste contexto.…”
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“…Os autores destacam que é pertinente afirmar que motivos como o desenvolvimento pessoal, as habilidades interpessoais, e a vontade de compreender a subjetividade também se fazem presentes e levam à graduação de psicologia. Neste sentido, os diferentes motivos que conduzem à escolha do curso (Carvalho & Matos, 2011) acontecem a partir do momento em que o estudante acredita ser detentor de atributos fundamentais para o exercício da profissão. Para ser psicólogo, dentre as características pessoais necessárias, é preciso haver determinação e segurança na escolha.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Segundo Abreu (1997), a pessoa do psicoterapeuta compõe uma variável relevante que intermedeia mudanças independentemente de uma teoria ou técnica específica. Por essa razão, o psicoterapeuta tem merecido atenção crescente de diversas investigações (Bruns, 2011;Carvalho, & Matos, 2011a, 2011b.…”
Section: Santosunclassified