2011
DOI: 10.1590/s1414-98932011000100004
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Acompanhamento terapêutico: história, clínica e saber

Abstract: Abordando o acompanhamento terapêutico (AT) de uma perspectiva histórica, o artigo tem como objetivo enfocar algumas transformações pelas quais essa modalidade de tratamento passou desde seu surgimento, mostrando sua relevância para a compreensão e o enfrentamento de alguns desafios com que se depara hoje. Destacando mudanças que concernem tanto a demanda por essa prática como os seus objetivos e o perfil daquele que a desempenha (AT), focalizamos a emergência e os desdobramentos de uma preocupação dos acompan… Show more

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“…Dessa maneira, naquele momento, o acompanhante terapêutico aparecia como mais um dos membros da equipe multiprofissional. O trabalho feito tanto dentro quanto fora das instituições era realizado sem vinculação com hospitais psiquiátricos, mas em associação com clínicas e Comunidades Terapêuticas (Reis Neto, Oliveira, & Pinto, 2011).…”
Section: Acompanhamento Terapêutico E Reforma Psiquiátricaunclassified
“…Dessa maneira, naquele momento, o acompanhante terapêutico aparecia como mais um dos membros da equipe multiprofissional. O trabalho feito tanto dentro quanto fora das instituições era realizado sem vinculação com hospitais psiquiátricos, mas em associação com clínicas e Comunidades Terapêuticas (Reis Neto, Oliveira, & Pinto, 2011).…”
Section: Acompanhamento Terapêutico E Reforma Psiquiátricaunclassified
“…Os serviços originados a partir de contestações ao modelo hospitalocêntrico possibilitaram o surgimento, nos Estados Unidos e na Europa, na década de 1950, e na América Latina, na dé-cada de 1960, do Acompanhamento Terapêutico (Alvarenga, 2006;Neto, Pinto, & Oliveira, 2011). O cerne das primeiras funções desse fazer originou-se na Terapia Familiar e na Psicoterapia Institucional.…”
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“…Dada a variedade de produção científica sobre o Acompanhamento Terapêutico na Psicologia e a falta de clareza quanto aos comportamentos constituintes e delimitadores desse fazer, há dificuldade na elaboração de uma definição consensual para a atuação do psicólogo como acompanhante terapêutico. Isso parece ter sinalizado para a necessidade de realização de estudos com o objetivo de caracterizá-lo: (a) historicamente, afirmando que o Acompanhamento Terapêutico surgiu de derivações de propostas psicanalíticas e movimentos político-ideológicos, com funções em oposição à internação e que atuou e atua em uma espécie de setting "ambulante" (Alvarenga, 2006;Araújo, 2005;Neto, Pinto, & Oliveira, 2011;Pitiá & Santos, 2006); (b) como fazer, atuando em casos que envolvem diversas temáticas, como a inclusão, a drogadição, o alcoolismo, a depressão pós-parto, pacientes com diagnóstico psiquiátrico e pacientes com transtornos orgânicos (Fujihira, 2006;Fraguas & Berlinck, 2001;Londero & Pachecho, 2006;Marinho, 2009;Neto & Amarante, 2013;Palombini, 2006;Sereno, 2006;Silva & Silva, 2006); e (c) a partir de seu perfil profissional no Brasil, que em geral é um fazer exercido por estudantes, por meio de estágios, onde o acompanhante terapêutico é percebido como coadjuvante no tratamento, mas com papel ativo, de grande importância e que atua "diretamente" no ambiente em que o paciente está inserido (Figueiredo, 2009;Kischbaum & Rosa, 2003;Marco & Calais, 2012;Nogueira, 2009).…”
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“…Nesse sentido, o trabalho desenvolvido pelo acompanhante terapêutico se alinha a essa lógica. O AT pode ser definido como uma prática cujo espaço clínico está nas ruas Palombini, 2009), como um dispositivo clínico que almeja, entre outros, aproximar o sujeito das ofertas de laço social (Pitiá & Furegato, 2009;Hermann, 2010;Reis-Neto, Pinto, & Oliveira, 2011), resgatando vínculos, sua cidadania e sua circulação em espaços que façam sentido para o portador (Carniel & Pedrão, 2010;Chauí-Berlinck, 2010).…”
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