“…(Peruzzo, 2008) O foco está na força da participação social. entendemos a participação social enquanto processo de afirmação de singularidades possíveis, forjado nos encontros, parcerias, embates e discussões que se dão no cotidiano do trabalho em saúde, tanto nos espacos instituídos formais, criados para que as pessoas participem levando suas reivindicações e delegando poderes, quanto nos encontros que compõem o dia a dia da vida de um usuário da saúde mental (...) (Costa & Paulon, 2012, p. 576) Entretanto, conforme nos alerta Soares (2004), não podemos imergir na "concepção de um triunfalismo" acreditando que a simples introdução de um meio popular seja algo essencialmente libertador. A luta é contínua: se a tendência é a reprodução de valores ideológicos, e não a sua transformação, precisamos avaliar constantemente os processos de comunicação em torno dos interesses coletivos dos sujeitos, especialmente aqueles que foram invisibilizados.…”