Uma clínica para o atendimento a moradores de rua: direitos humanos e composição do sujeito

Mendes, Aline Aguiar; Machado, Maria Fernanda

doi:10.1590/s1414-98932004000300013

“…Observou-se que, na maioria dos artigos analisados (MENDES; MACHADO, 2004;MATTOS;FERREIRA, 2004;LEITE, 2006;MENDES. 2007;SANTOS;LOBATO, 2018) os moradores de ruas são caracterizados como desempregados, com problemas de saúde mental, dependentes químicos, sem documentação, migrantes e refugiados, vítimas de diferentes tipos de violência.…”

Section: Resultsunclassified

Crianças e adolescentes refugiadas desacompanhadas e separadas e o direito a proteção dos Direitos Humanos

Souza¹

2021

Expressões Acadêmicas E Diálogos Sobre Migração, Refúgio E Políticas Sociais

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INTRODUÇÃOO Brasil tem recebido solicitações de refúgio de pessoas vindas de países que enfrentam situações de guerra, conflitos econômicos, religiosos e também de fundado temor de perseguição, circunstâncias previstas na Convenção de 1951. Vale ressaltar que a questão do refúgio no mundo atingiu números significativos, na última década, e, segundo o ACNUR (2021), esse número, em 2020, superou 82 milhões de pessoas.Tem-se, aqui, o objetivo de levantar e analisar os casos de crianças e adolescentes que chegam ao Brasil desacompanhadas ou separadas dos pais e enfrentam dificuldades no processo de acolhimento, principalmente em relação ao acesso às políticas públicas. Abordam-se as questões enfrentadas por esse grupo de pessoas que, por sofrerem violência no país de destino, encontram-se em extrema vulnerabilidade social, principalmente por serem mulheres e meninas.Trata-se de crianças e adolescentes que chegam desacompanhadas de seus pais e/ou responsáveis, ou separadas deles, embora acompanhadas por uma pessoa adulta, que, no entanto, não é responsável legal delas. Nesse contexto, elas se veem frente a burocracias que causam ainda mais dificuldades para o acolhimento inicial e à inserção na escola e no atendimento da saúde, por exemplo.Ressalta-se que a temática deste estudo emergiu durante o processo de coleta e análise dos dados da pesquisa desenvolvida no doutoramento do Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia na

show abstract

“…Na literatura existem muitas representações para moradores de ruas, dos rótulos aos sentimentos de piedade e temor (MENDES; MACHADO, 2004). Com relação às rotulações, há quem lhes atribua termos como loucos, sujos, perigosos, violentos, anormais, desajustados sociais, conforme destacam Mattos e Ferreira (2004); existem, ainda, pessoas que consideram os moradores de rua maltrapilhos, de aparência sórdida, que os associam à sujeira e ao contágio de doenças.…”

Section: Direitos Dos Migrantes -Breve Contextualizaçãounclassified

Saúde nutricional de migrantes e refugiados em Mato Grosso do Sul

Moraes¹,

Araújo²

2021

Expressões Acadêmicas E Diálogos Sobre Migração, Refúgio E Políticas Sociais

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INTRODUÇÃOO Brasil tem recebido solicitações de refúgio de pessoas vindas de países que enfrentam situações de guerra, conflitos econômicos, religiosos e também de fundado temor de perseguição, circunstâncias previstas na Convenção de 1951. Vale ressaltar que a questão do refúgio no mundo atingiu números significativos, na última década, e, segundo o ACNUR (2021), esse número, em 2020, superou 82 milhões de pessoas.Tem-se, aqui, o objetivo de levantar e analisar os casos de crianças e adolescentes que chegam ao Brasil desacompanhadas ou separadas dos pais e enfrentam dificuldades no processo de acolhimento, principalmente em relação ao acesso às políticas públicas. Abordam-se as questões enfrentadas por esse grupo de pessoas que, por sofrerem violência no país de destino, encontram-se em extrema vulnerabilidade social, principalmente por serem mulheres e meninas.Trata-se de crianças e adolescentes que chegam desacompanhadas de seus pais e/ou responsáveis, ou separadas deles, embora acompanhadas por uma pessoa adulta, que, no entanto, não é responsável legal delas. Nesse contexto, elas se veem frente a burocracias que causam ainda mais dificuldades para o acolhimento inicial e à inserção na escola e no atendimento da saúde, por exemplo.Ressalta-se que a temática deste estudo emergiu durante o processo de coleta e análise dos dados da pesquisa desenvolvida no doutoramento do Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia na

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Pessoas em Situação de Rua: das Trajetórias de Exclusão Social aos Processos Emancipatórios de Formação de Consciência, Identidade e Sentimento de Pertença

Alcantara¹,

Abreu²,

Farias³

2015

Rev. colomb. psicol.

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O estudo busca compreender as trajetórias de exclusão social e as transformações nas identidades sociais a partir de categorias da Psicologia Social Comunitária como consciência, identidade e sentimento de pertença, em adultos em situação de rua atualmente abrigados, na cidade de Fortaleza, Brasil. A metodologia é qualitativa, com uso de entrevistas, histórias de vida e análise do discurso, e considera variáveis como o tempo de permanência na comunidade e a existência de contato familiar. Os resultados apontam que as trajetórias de exclusão social perpassam por ruptura nos vínculos laborais e sociofamiliares. Propõe-se o modelo de Grupo Vivencial Comunitário como intervenção psicossocial capaz de fortalecer a identidade e sentimento de pertença.

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Uma clínica para o atendimento a moradores de rua: direitos humanos e composição do sujeito

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Crianças e adolescentes refugiadas desacompanhadas e separadas e o direito a proteção dos Direitos Humanos

Crianças e adolescentes refugiadas desacompanhadas e separadas e o direito a proteção dos Direitos Humanos

Saúde nutricional de migrantes e refugiados em Mato Grosso do Sul

Pessoas em Situação de Rua: das Trajetórias de Exclusão Social aos Processos Emancipatórios de Formação de Consciência, Identidade e Sentimento de Pertença

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