"Normalidade e patologia em educação especial"

A Educação Especial Inclusiva em Contexto de Diversidade Cultural e Linguística: Práticas Pedagógicas e Desafios de Professoras em Escolas de Fronteira

“…Participant T1/S2 reported that inclusive education is "an education that will include the special sayings, with the normal sayings without disabilities", and it is worth pointing out that "when establishing its clientele as one that presents 'deviations' in biological, statistical characteristics psychological or social, special education reproduces, in its scope of action, the participation-exclusion process" (Wanderley, 1999). Due to that, in the view of teachers, students considered normal are those who meet expectations and learn in the time estimated by them, while "special" students are those who need pedagogical support, considering their disability as a determining element of their school failure (Mantoan, 2015).…”

A Família E Sua Influência No Processo De Aprendizagem Da Criança No Ensino Infantil

“…Diante destes avanços significativos, o cenário mudou, ao contrário dos tempos passados que as crianças eram excluídas da sociedade pela própria família, a superproteção impedia o acesso à escola como também a descriminação dos colegas por pertencer a um grupo diferente dos outros alunos; sobre isso, Wanderley (1999), reforça ainda que, ao longo da história, a discriminação daqueles que não se enquadram nos padrões de normalidade, impostos pela sociedade racista e excludente é sempre crescente, sendo necessário que desde a educação infantil seja mais estimulado o respeito e a tolerância para com todos; a infraestrutura era imprópria e dificultava a locomoção destes alunos em todas as partições da instituição, a escola e os professores ainda não estavam preparados a receber esta clientela, surgiram dúvidas como trabalhar com estes alunos, quais métodos utilizarem, como planejar, igualmente a avaliar, estes fatos foram que se modernizaram e as oportunidades ficaram claras.…”

A educação normalizante: situações de (a)normalização do sujeito aluno-surdo em classes de aula regulares da rede pública estadual de SP

“…Podemos dizer que as concepções atuais da excepcionalidade correspondem a essas regras durkheimianas, utilizando-se do critério de desvio da normalidade média, se reportando às condições gerais da vida coletiva, ou seja, à necessidade de aprender na escola e de se ajustar aos padrões sociais estabelecidos e, finalmente, estabelecendo a forma para a sua coerção, a inserção em processos de Educação Especial(WANDERLEY, 1999). Ainda, a definição de "criança deficiente" aceita internacionalmente, aprovada pela Council of Exceptional Children (CEC) é, segundoFonseca (2005), (...) a criança que se desvia da média ou da criança normal em: características mentais; aptidões sensoriais; características neuromusculares e corporais; comportamento emocional; aptidões de comunicação; múltiplas deficiências, até ao ponto de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas capacidades.…”

“…O autor, por sua vez, ressalta aspectos positivos 34 que subjazem aos negativos, visualizando a doença não como uma essência contra a natureza da normalidade, mas sendo a própria natureza dessa normalidade. As ideias de Foucault, portanto, não nos permitem negar que a sociedade confere, aos doentes, o sentido de desvio ou anormalidade e o status de excluído, diferente ou insano(Wanderley, 1999). Na perspectiva de Foucault, a norma é "uma maneira de um grupo se dotar de uma medida comum segundo um rigoroso princípio de autoreferência, sem recurso a nenhuma exterioridade, quer seja a de uma ideia quer a de um objeto"(EWALD, 1993, p.108).A Modernidade impõe diversas normas com o objetivo de excluir quem está fora do centro de tais normas, ao mesmo tempo em que se pretende trazer para o centro quem está fora dele.…”