Sofrimento mental e agências religiosas como rede social de apoio: subsídios para a enfermagem

Abstract

O sofrimento mental já foi considerado divinatório, misterioso e sagrado em relação as suas manifestações. O sagrado, a fé e a religião são procurados pelo sofredor em busca de alento para o sofrimento causado pelo transtorno mental. O objetivo do estudo é compreender a inserção e a percepção dos membros da rede social de apoio que se forma nas agências religiosas em torno da pessoa em sofrimento mental. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva, exploratória. Foram entrevistados 42 membros de agências religiosas (católica, evangélica e espírita). A análise dos resultados aponta que a pessoa em sofrimento procura aceitação, acolhimento e sentimento de pertença diante de um mundo que nem sempre o compreende. Em resposta à sua procura encontra apoio, compreensão e alento. A complexidade do tema merece reflexão e revisão de conceitos que perpassam a realidade vivida pelo sujeito em sofrimento mental.

Letramento funcional em saúde na adolescência: associação com determinantes sociais e percepção de contextos de violência

“…This aspect should be taken into consideration in the elaboration of strategies for development of functional health literacy, seeking to positively associate these variables to achieve better results. The scientific production on religiosity and health is more prolific in the area of mental health, and evinces religion as an important network of social support for individuals suffering from mental conditions (25) and as a positive factor for their quality of life (23) . The present study indicated that a better quality of life in the social and educational domains increases the chance of better functional health literacy for adolescents.…”

Religiosidade/Espiritualidade:análise Das Tendencias Em Teses E Dissertações Da Enfermagem Brasileira

“…Os profissionais da saúde definem a religião como fator negativo para a saúde, quando, por questões de crenças religiosas, os pacientes negam a necessidade de tratamento e enfatizam que a religião pode desequilibrar os pacientes e desestabilizar suas relações sociais, dificultando o tratamento (24) . Outro aspecto negativo é em relação ao entendimento sobre a definição de R/E.…”

Benefícios da prática da espiritualidade e religiosidade para pessoas com epilepsia

“…Em geral, leigos e profissionais da saúde não estão preparados para lidar com a complexidade e a singularidade dos sinais e sintomas dos distúrbios mentais e as organizações e instituições religiosas acabam por assumir esse papel. No entanto, os profissionais de saúde, de forma geral, precisam rever conceitos e buscar algum conhecimento nesse sentido [57]. É provável que os profissionais de saúde não forneçam nem indiquem tratamentos complementares, incluindo a prática da religiosidade e o cuidado e assistência espirituais por não se sentirem confortáveis, bem como pela falta de conhecimento.…”