2011
DOI: 10.1590/s1414-81452011000300026
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A mãe em sofrimento psíquico: objeto da ciência ou sujeito da clínica?

Abstract: A vivência da maternidade é abordada no modelo médico científico do ponto de vista orgânico. Porém, para algumas mulheres, isso se dá como uma experiência de intenso sofrimento psíquico. Desenvolvemos uma reflexão teórica visando refletir acerca das possibilidades de abordagem dessa questão na perspectiva de uma clínica do sujeito, conforme delimitado na abordagem psicanalítica, contrapondo-a à visão do modelo médico científico. A ciência moderna institui-se como práxis pela exclusão do sujeito, e é esta racio… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
4
0
9

Year Published

2015
2015
2019
2019

Publication Types

Select...
6
2

Relationship

2
6

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(13 citation statements)
references
References 4 publications
0
4
0
9
Order By: Relevance
“…Being the maternity, a period of risk for the development of crisis, where there are more occurrences of hospitalizations and triggering psychiatric problems in women, it is also important to have knowledge about the care directed to women in the puerperal pregnancy cycle, Pointing to the health care service a focus on the prevention of mental illness in pregnant women [10].…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Being the maternity, a period of risk for the development of crisis, where there are more occurrences of hospitalizations and triggering psychiatric problems in women, it is also important to have knowledge about the care directed to women in the puerperal pregnancy cycle, Pointing to the health care service a focus on the prevention of mental illness in pregnant women [10].…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…9 Por outro lado, a compreensão da feminilidade sob o escopo da psicanálise produz questionamentos acerca das políticas de saúde para as quais, frequentemente, a mulher se define apenas por sua configuração anatômica e por sua capacidade reprodutiva. 24 Para esse campo do saber, não é a localização anatômica que define o que é ser mulher. Essa questão abre a possibilidade de espaço para a feminilidade, é a pluralidade do discurso, a possibilidade de construir de forma artesanal a sua singularidade.…”
Section: Consider Ações Finaisunclassified
“…E, então, se o gozo encontra-se na permanência das poliqueixas, o seu desejo fica cada vez mais distante ou mesmo depositado no tamponamento do uso contínuo de medicamentos, impedindo o sujeito de elaborar um saber sobre aquilo que o faz sofrer. 25 Pensando no caso de Marilyn, o desejo como insatisfeito se apresenta endereçado como demanda constante pelo o amor ao Outro. De tal modo, impondo-se como objeto fálico para o Outro, fica "à mercê dos caprichos da resposta deste".…”
Section: Discussão Teóricaunclassified