Sociedade civil e movimentos sociais: debate teórico e ação prático-política

Abstract

O artigo explicita a trajetória dos movimentos sociais na realidade nacional destacando sua relação com o Estado, as mudanças de suas formas de luta nos diferentes contextos históricos e os enfoques analíticos da relação entre sociedade civil e movimentos sociais produzidos. Na sequência, trata dos resultados iniciais de uma pesquisa em desenvolvimento acerca das características formativas, ideológicas e prático-políticas dos movimentos sociais existentes numa realidade municipal. A análise dos movimentos sociais na realidade nacional e dos resultados preliminares da pesquisa desenvolvida é norteada pela concepção de sociedade civil como espaço em que se desenvolvem os processos políticos que objetivam organizar os interesses das classes subalternas e projetá-los em termos de ação hegemônica na direção da construção de um novo projeto societário.

Reflexões de uma equipe de residentes multiprofissionais em saúde da família sobre o processo de reativação de um Conselho Local de Saúde

“…Essa perspectiva distancia a compressão da participação social no contexto de um movimento sócio-histórico. Tal fato pode ser melhor compreendido à medida que se considera a conformação do Estado brasileiro que nega a participação popular e inviabiliza a construção de um legado social participativo e influente nos espaços públicos 23 .…”

Local politics in Brazil: how social movements have made a difference

“…This process was seen by these social movements as strategic for claims to citizenship rights and for the deepening of democracy through institutional political channels and negotiation with public policy makers (Duriguetto, de Souza, and Nogueira Silva 2009). Decentralization and civil society participation were identified as inherent principles of the democratic process, and the local sphere of government was seen as the locus of participation (Kerbauy 2001).…”

Engaging politics : political participation in Brazil and Sweden, predicted by stereotypes about parliamentarians, political education and behavioral contagion

“…For this study, the names of subcategories were changed: more emphasis was assigned to the apolitical or anti-political posture, which could be read as "passive" and "active", ( Table 2). The example of social exclusion as driver of collective anti-political actions was withdrawn, as social exclusion could be a driver to active political participation (Duriguetto, Souza & Nogueira, 2009 …”

“…Adaptations proposed to this category aim at solving the issue of 'legality'. The word 'formal' was replaced by 'institutional' in the subcategory that gathers behaviors that use the political system according to their rules -thus, avoiding a complex debate about the dialectics of formality or informality of the political action (Duriguetto, Souza, & Nogueira, 2009 24 characterizes activism was renamed to "Extra-Institutional Activism" replacing the expression "extra-parliamentarian", as activism could be oriented to influence nonparliamentarian institutions -e.g., bodies of the Executive or Judiciary Powers (Campilongo, 1994;Cittadino, 2004;Fuks & Perissinotto, 2006). Instead of classifying activism in terms of legality or illegality, it is proposed to differentiate violent and nonviolent acts (Table 2).…”