Objetivo: Demonstrar através da literatura a importância de estratégias de desospitalização para emergências psiquiátricas como fomento de um modelo de saúde coletiva eficaz. Metodologia: Efetuou-se uma pesquisa robusta e sistemática nas seguintes plataformas de saúde eletrônicas: PubMed, Scopus, Scielo. Utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) combinados, como: "Medicina de Emergências", "Psiquiatria Preventiva", "Psiquiatria Comunitária", "Saúde Mental", "Psiquiatria", "Saúde Pública", "Unidade Hospitalar de Psiquiatria" e "Hospitais Psiquiátricos” nas línguas português, inglês e espanhol. Resultados: A reformulação do modelo de saúde mental foca na descentralização e promove a criação de centros comunitários, ênfase preventiva desde a infância, e a transição gradual de abordagens hospitalares para terapias baseadas na comunidade. A garantia de acesso equitativo, a integração de experiências de pares, e a implementação de monitoramento contínuo e estímulo à inovação consolidam uma abordagem holística e centrada na comunidade, modelando à saúde coletiva para transformar os cuidados em saúde mental. Considerações finais: Em conclusão, as estratégias de desospitalização em emergências psiquiátricas, ao enfocar abordagens comunitárias integradas, participação ativa da comunidade e intervenção precoce, não apenas redefinem a prestação de cuidados em saúde mental, mas também promovem uma mudança fundamental em direção a modelos mais inclusivos e centrados nas necessidades individuais. Ao descentralizar o cuidado, reduzir o estigma, fortalecer redes de apoio e efetuar intervenções proativas, essas estratégias não apenas abordam crises imediatas, mas contribuem para uma melhoria sustentável na saúde coletiva, promovendo uma sociedade mais resiliente, compreensiva e comprometida com o bem-estar mental.