Método: O estudo apresentado, utilizou o método de pesquisa bibliográfica, buscando referências em pesquisas e matérias publicadas desde os acontecimentos. Resultados Alcançados: A autora Vanessa (2008), aduz que, a pesar de tudo, o ato da ONU manifestarse pela não permissão da invasão ao Iraque, demonstrou uma Organização mais imparcial e disposta a enfrentar até então seu maior "financiador", reafirmando o objetivo de promoção da paz mundial e assegurar os direitos humanos, mas, também demonstrou necessidades de mudanças. Com profundas divergências nos membros da ONU, transparecendo problemas na inoperância administrativa do organismo, em 2003 o secretário geral da ONU realizou a nomeação de uma alta comissão, afim que propusessem medidas para adequar a ONU às atualidades, para o mundo pós-guerra. Essa Comissão criou um projeto, entregue em 2004, com 101 recomendações englobando as vertentes do órgão, contendo sugestões para alterar a Assembleia Geral, Comissão de Direitos Humanos, Conselho Econômico e Social, mas, principalmente, o Conselho de Segurança, encontrando dificuldade em atender esta última recomendação, sob a égide das impossibilidades de reformar um sistema tão solidificado e enraizado.Não foi dada qualquer recomendação com relação ao veto, considerando que tão somente os cinco membros permanentes originários devem continuar exclusivamente com o poder de veto. Conclui-se que essa não recomendação, limitam as intenções de alterações efetivas no comportamento da ONU frente a questões de guerras, principalmente quando os que estão à frente dos conflitos e suas pacificações, sejam os interesses políticos e econômicos envolvendo membros que possuem poder de veto, como na invasão do Iraque, não havendo respeito ao direito à vida, pois mesmo adotada quaisquer novas sugestões, ainda haverá os mesmos cinco membros permanentes com poderes especiais.