A edição universitária, apesar de ter se desenvolvido tardiamente no Brasil, ocupa um espaço significativo no cenário editorial nacional, não apenas na produção de obras relevantes, como também na formação de profissionais e de autores. Diversas mulheres desempenharam e continuam a desempenhar papéis importantes na gestão dessas instituições, cuja atuação, porém, nem sempre consta na narrativa hegemônica e, por isso, nos deixa a impressão de ser menor ou menos qualificada. Neste artigo, no âmbito dos estudos da edição abordados sob uma perspectiva de gênero, é narrada a trajetória de três mulheres importantes na edição universitária no Brasil: Sônia Queiroz – Editora UFMG, Flávia Goulart Rosa – Edufba e Rita Argollo – Editus, bem como são descritas as contribuições ao desenvolvimento e profissionalização desse setor e as questões de gênero que perpassam essas histórias.