“…Dentre os animais de laboratório usualmente empregados para o estudo da leptospirose, o hamster sírio (Mesocricetus auratus) tem sido um dos mais utilizados (FAINE et al, 1999). Nesses animais, já foram efetuados estudos de leptospirose experimental (BRUNNER, 1948;BÜRKI, 1960;SANGER, 1961;SEMENOVICH et al, 1988), da patogênese da doença (FIZETTE, 1956;ARZUIMANIAN, 1967), do tipo de via empregada para a infecção experimental (MACEDO et al, 2004), pesquisa da virulência do agente (BURKI, 1962), do estado de portador ( MILLER, 1972;KOLBER, 2006), da análise de alterações morfológicas em órgãos frente a doença (EZHKOVA et al, 1983), da avaliação histopatológica do fígado de hamsters gestantes infectadas por leptospiras (SAPP et al, 1981), do isolamento de leptospiras de tecido renal de hamsters experimentalmente infectados (PASSOS et al, 1988), da presença do agente nos ovários (CAMARGO et al, 1998) e do desenvolvimento da vacinas (BEY, 1974;HUHN, 1975;HUHN et al, 1975;DELBEM, 2005). Kolber (2006) refere que trabalhos buscando a reprodução experimental da condição de portador renal de leptospiras em modelos biológicos têm empregado tipos distintos de vias de inoculação (MACEDO et al, 2004), concentrações decrescentes do inóculo do sorovar infectante (YUKAWA, 1991), infecções imunomoduladas (ALVES, 1992), imunização e infecção associadas a doses variáveis de imunógeno e do inoculo infectante (THOMÉ et al, 1998), bem como o controle da infecção experimental pelo uso estratégico de antimicrobianos que sustam a leptospiremia, mas que não impedem a colonização dos túbulos renais (ALEXANDER; RULE, 1987;CAMARGO et al, 1998;PINTO et al, 1999).…”