Aos colegas de trabalho, em especial, Marcelo, pela empatia com a qual tratou meu mestrado e Luciano, pelo apoio. À Silvia e Regiane, pela amizade; sem dúvida nossos momentos de descontração trouxeram-me serenidade nesta etapa final. Ao meu pai e à Nadir, pela complacência em entender minhas ausências nas reuniões familiares. À minha irmã, Cristiane, e ao Rafael pelos incontáveis momentos de ajuda. Ao Rodrigo e ao Enzo devo agradecer pela simples razão de existirem em minha vida. Vocês são meu porto seguro, meu ancoradouro. Cada momento que passamos juntos é sem dúvida, único e especial. Amo vocês hoje e sempre! Por fim, mas não menos importante, a Deus, que me permitiu chegar até aqui. v Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota. Madre Teresa de Calcutá vi vii RESUMO O Brasil é comumente associado ao país da diversidade. Seja ela de cunho cultural, histórico, racial ou social, fato é que a diversidade existe em larga extensão no país, inclusive nos meios acadêmicos. Na academia, tal como na sociedade, a inserção de indivíduos diferentes acarreta estranhamento e atitudes preconceituosas. Este preconceito, por sua vez, influencia o desempenho acadêmico do estudante, pois a literatura revela que quanto maiores o preconceito e a discriminação do corpo docente da escola, menores são as notas do aluno. Alguns outros estudos têm procurado identificar a relação entre o desempenho acadêmico e a crença de auto-eficácia. A auto-eficácia pode ser definida como a crença do indivíduo sobre a sua capacidade de desempenho em atividades específicas. São quatro as fontes de desenvolvimento da auto-eficácia: experiências positivas; experiências vicárias; estados fisiológicos e emocionais das pessoas; e persuasão verbal. Das quatro fontes, as experiências positivas são, segundo a literatura, a mais importante e impactante no desenvolvimento e manutenção da auto-eficácia. A Síndrome do Impostor, também chamada de Fenômeno Impostor, tem sido exaustivamente estudada no cenário internacional sob os mais diversos aspectoseducacionais, emocionais, profissionais etc. Os impostores, assim chamados os portadores da síndrome do impostor, não acreditam que são inteligentes, acreditam que as outras pessoas superestimam suas capacidades, mesmo que as evidências apontem que sejam altamente capazes, e atribuem as suas realizações à sorte ou esforço demasiado. Uma vez que as pessoas são influenciadas mais pela forma como elas lêem suas performances de sucesso, do que pelo sucesso, por si só, as teorias da auto-eficácia e a síndrome do impostor convergem na medida em que a teoria da auto-eficácia apresenta relação com a avaliação dos resultados das ações e a síndrome do impostor, na atribuição do sucesso ou fracasso à capacidade ou ao esforço. Esta pesquisa investigou a influência do fenômeno impostor e da auto-eficácia no desempenho acadêmico dos alunos minoritários, assim entendidos os estudantes bolsistas, principalmente do ProUni e ENADE, dos cursos de Ciências ...