2011
DOI: 10.1590/s1413-82712011000100010
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Adição ao trabalho e relação com fatores de risco sociodemográficos, laborais e psicossociais

Abstract: O estudo buscou identificar a prevalência e os fatores de risco sociodemográficos, laborais e psicossociais da adição ao trabalho em 471 trabalhadores de Porto Alegre e região metropolitana. Como instrumento, foi utilizado o "Dutch Work Addiction Scale" (DUWAS), versão reduzida. A escala avalia a adição ao trabalho em suas duas dimensões, o trabalho compulsivo e trabalho excessivo. Os resultados revelam que, dentre as variáveis sociodemográficas, somente a variável sexo assinalou diferença significativa, tendo… Show more

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“…Os estudos apontaram que a ocorrência desses transtornos está associada a fatores como dificuldades nas relações interpessoais com o gestor (Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Santos, Vargas, & Reis, 2014;Sá, Martins-Silva, & Funchal, 2014); e com a equipe de trabalho (De Andrade, Moraes, Tosoli, & Wachelke, 2015;; sobrecarga de trabalho (Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Nogueira & Freitas, 2015;; salários e benefícios insuficientes (Albuquerque, Melo, & Araújo Neto, 2012;Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Minari & Souza, 2011;Oliveira & Cardoso, 2011;Puente-Palacios, Pacheco, & Severino, 2013;; condições físicas inadequadas (Albuquerque, Melo, & Araújo Neto, 2012;Oliveira & Cardoso, 2011;Sá, MartinsSilva, & Funchal, 2014;Nogueira & Freitas, 2015); pressão no trabalho (Melo, Cassini, & Lopes, 2011;Oliveira & Cardoso, 2011;); e esgotamento emocional no trabalho Nogueira & Freitas, 2015). É válido mencionar dois estudos que abordaram um tipo específico de estresse relacionado com o uso de tecnologias de comunicação e informação (TIC) (Carlotto & Câmara, 2010;Carlotto, 2011). O tecnoestresse é um estado psicológico negativo, constituído por quatro dimensões: descrença, ansiedade, fadiga e ineficácia, e um dos estudos identificou diferenças significativas entre os gêneros com relação aos níveis de tecnoestresse, bem como aos tipos de enfrentamento (Carlotto, 2011).…”
Section: Saúde Mental Do Trabalhadorunclassified
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“…Os estudos apontaram que a ocorrência desses transtornos está associada a fatores como dificuldades nas relações interpessoais com o gestor (Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Santos, Vargas, & Reis, 2014;Sá, Martins-Silva, & Funchal, 2014); e com a equipe de trabalho (De Andrade, Moraes, Tosoli, & Wachelke, 2015;; sobrecarga de trabalho (Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Nogueira & Freitas, 2015;; salários e benefícios insuficientes (Albuquerque, Melo, & Araújo Neto, 2012;Cardoso, Padovani, & Tucci, 2014;Minari & Souza, 2011;Oliveira & Cardoso, 2011;Puente-Palacios, Pacheco, & Severino, 2013;; condições físicas inadequadas (Albuquerque, Melo, & Araújo Neto, 2012;Oliveira & Cardoso, 2011;Sá, MartinsSilva, & Funchal, 2014;Nogueira & Freitas, 2015); pressão no trabalho (Melo, Cassini, & Lopes, 2011;Oliveira & Cardoso, 2011;); e esgotamento emocional no trabalho Nogueira & Freitas, 2015). É válido mencionar dois estudos que abordaram um tipo específico de estresse relacionado com o uso de tecnologias de comunicação e informação (TIC) (Carlotto & Câmara, 2010;Carlotto, 2011). O tecnoestresse é um estado psicológico negativo, constituído por quatro dimensões: descrença, ansiedade, fadiga e ineficácia, e um dos estudos identificou diferenças significativas entre os gêneros com relação aos níveis de tecnoestresse, bem como aos tipos de enfrentamento (Carlotto, 2011).…”
Section: Saúde Mental Do Trabalhadorunclassified
“…É válido mencionar dois estudos que abordaram um tipo específico de estresse relacionado com o uso de tecnologias de comunicação e informação (TIC) (Carlotto & Câmara, 2010;Carlotto, 2011). O tecnoestresse é um estado psicológico negativo, constituído por quatro dimensões: descrença, ansiedade, fadiga e ineficácia, e um dos estudos identificou diferenças significativas entre os gêneros com relação aos níveis de tecnoestresse, bem como aos tipos de enfrentamento (Carlotto, 2011).…”
Section: Saúde Mental Do Trabalhadorunclassified
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“…A adição no trabalho é uma dependência laboral em que o indivíduo sente compulsão para trabalhar excessivamente e obter êxito constante em suas atividades profissionais (Carlotto, 2011;Mazzetti et al, 2016). Tais exigências não são o resultado direto de demandas laborais, nem advém do prazer intrínseco em trabalhar.…”
Section: Workaholismunclassified
“…No que diz respeito à associação entre AT e fatores sociodemográficos, estudos têm identificado maior prevalência no sexo masculino (Carlotto, 2011;Snir & Harpaz, 2006), em trabalhadores solteiros (Andreassen, Griffiths, Sinha, Hetland, & Pallesen, 2016) e associação negativa com a idade (Andreassen et al, 2014), a maior escolaridade (Muslim, Taufek, Zainon, Nor, & Ahmad, 2016) e a maior remuneração (Kemeny, 2002). Já no que concerne a variáveis laborais, investigações realizadas têm encontrado associação positiva com maior número de horas trabalhadas (Burke & Fiksenbaum, 2009;Burke, Koyuncu, & Fiksenbaum, 2008), realização de trabalho em casa (Sharma & Sharma, 2011) e negativa com o maior tempo de exercício profissional (Carlotto, 2011). Especificamente em gestores, Taris, Van Beek e Schaufeli (2012) compararam as dimensões da AT em diferentes profissões e cargos, e os gestores foram os que apresentaram médias mais elevadas.…”
Section: Introductionunclassified