“…O nada que, em sua angústia, busca se apoiar no ser supremo, no ser divino.Afirma Heidegger, que estamos inseridos neste mundo como seres que findam ao seu próprio ser e só chegamos a nós mesmos, quando nos vemos limitados pela morte.Será exatamente nessa experiência de angústia, decorrente de pensamentos de morte, que refletiremos sobre o que somos nós e surgirá, então, um sentimento de frustração, algo reconhecido pela própria consciência(DE ARAÚJO, 2007).A música enquanto recurso promove sentimentos de bem-estar ao paciente envolvendo alegria, tranquilidade, paz e descontração frente ao ambiente em que o mesmo se encontra. Esta pode ainda atuar como uma espécie de abrigo através da criatividade, contribuindo diretamente na redução de estresse e tensão, conduzindo o relaxamento(SILVA & MOREIRA et al 2012).No existencialismo, é Nietzsche o filósofo da alegria, da afirmação da vida em sua plenitude, do dionisíaco flexível e adaptável, em contrapartida ao apolínio em sua rigidez controlada(NIETZSCHE, 2006). Na contemporaneidade podemos compreender o sujeito de maneiras distintas, porém quando olhamos para este empiricamente o vemos em sua totalidade, o ser constituído pela união do corpo e da alma, levando em conta sua subjetividade.Esse processo de percepção realizado pelo homem frente ao mundo real, possibilita o estabelecimento genuíno de uma unidade, que por sua vez seria o corpo próprio do mesmo (MERLEAU-PONTY, 1999).…”