Apoio social na experiência do familiar cuidador

Abstract

Apoio social na experiência do familiar cuidadorSocial support in the family caregiver experience

Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas

“…Essa perda de identidade e de sentido da vida, frequentemente passa despercebida das famílias. E ela está ligada a questões relativamente simples do cotidiano: privação de objetos individuais e particulares, troca de casa para morar com os filhos, abrindo mão do seu jeito de levar a vida em favor de outros adultos que passam a dominar a cena familiar, mudança de quartos confortáveis para outros menores e mais restritos (às vezes na própria casa), dando lugar à ocupação de seu antigo espaço pelos filhos casados, ou seja, com perda da autonomia relativa aos seus bens e pouco espaço no ambiente familiar para expressão de suas necessidades 5,6,[26][27][28][29] .…”

“…Como é possível observar, nesse depoimento, o isolamento social aqui se expressa ainda que no âmbito do convívio com outras pessoas: "o filho não percebia", embora lhe provesse as necessidades básicas de sobrevivência 28 . É assim em vários casos: o estado de depressão, que inicialmente aparece como sentimento de tristeza e isolamento, pode desencadear manifestações mais graves, tais como as percebidas pela ex-mulher.…”

“…A pouca atenção, no entanto, que muitos familiares dedicam aos seus idosos -e essa atenção não pode ser interpretada como cuidado material apenas -é um fator desencadeador potente de pensamentos, tentativas e do suicídio. Assim, os familiares se deparam com o desafio de cuidar de maneira muito mais abrangente e específica e de propiciar, ao idoso, formas de apoio profissional, sobretudo quando estão em jogo estressores psicossociais e alterações psíquicas 24,27,28,30 . Falta de interesse e de alegria de viver, atitudes negativas, tristeza, distúrbios do sono [5][6][7]10,11,26 são considerados as principais expressões da depressão.…”

How caretakers of paraplegics deal with the overload of activities on a daily basis

“…[1][2][3] In the case of this study, the formal and informal home caregivers of paraplegics face a variety of unfavorable factors for the proper performance of their activities whether in the context of specific knowledge that guides this practice, whether by the inadequacy of the environment, which is often incompatible with the proposed needs in terms of personal care and mobility for the paraplegic.…”

“…The formal caregiver is one who has acquired knowledge in especial trainings concerning the profession, and in general is paid for his services. 1 With the recent advances in the field of fundamental rights and citizenship of persons with disabilities, which reflect the propositions by the UN Convention on Rights of the Disabled Person, 7 institutional efforts arise in attendance to the clamor of this social segment organized with views on the regular offer of professional training courses for caregivers for people with disabilities considering the growing incidence of functional dependency cases and needs of specific care for these people in the contemporary society.…”