O sofrimento e seus destinos na gestão do trabalho

Abstract

No presente estudo, buscamos definir o sofrimento a partir da perspectiva freudiana e circunscrever os seus destinos, quando manifestado no trabalho. Foram realizadas entrevistas abertas com trabalhadores, gestores e profissionais da saúde de uma empresa pública de grande porte, do setor de serviços, em processo de reestruturação, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como com familiares dos trabalhadores. Para a análise dos relatos, recorremos ao método hermenêutico-dialético. Constatamos a existência, na gestão do trabalho, de um processo de transformação do sofrimento em adoecimento. A somatização, psiquiatrização, medicalização, licença médica, internação hospitalar e a aposentadoria por invalidez figuraram como alguns dos destinos do sofrimento nesse processo. Partindo do pressuposto de que o sofrimento é uma reação do sujeito diante da diversidade da vida, transformá-lo em adoecimento parece constituir, portanto, uma estratégia de quebra da resistência na gestão do trabalho.

Licença médica e gerenciamento de pessoal de enfermagem

“…The need to monitor and evaluate sick leave in the nursing team is evident both for leave of one to two days of durati on, which overloads the team, and leave over 15 days, which considerably harms personnel assignments, causes suff ering for the professional on leave, and imposes costs on the enti re society (20) .…”

Examining the Role of Brazilian Navy before Alcohol Intake in the Workplace

“…The transparent and consistent application of the regulations to all members of the naval contingent, guided by clear rules, helps to ensure the physical and mental integrity of the worker itself. Otherwise, he becomes more vulnerable to stress and suffering (Brant & Minayo-Gomez, 2005), increasing his chances of using alcohol to achieve comfort.…”

El trabajo:

“…Una consecuencia destacada de las reformas es el riesgo de descalificación del trabajo en la magistratura. Para algunos, esto estaría en relación con disturbios de orden psíquico, los que se habrían tornado más prevalentes en el poder judicial (algunos graves, como la existencia de casos de suicidio) (Brant;Minayo-Gomes, 2005;Coelho, 2012). Aunque no hay estudios que hayan producido evidencia sobre el tópico, sin duda ahí hay algo que los preocupa (Junior, 2011;Costi, 2012).…”