Ao meu amigo e companheiro de trabalho Igor Gíglio Takaes, que me ajudou e colaborou para o meu progresso.À minha noiva Juliana de Melo Lafaiete Bastos, que me ensinou a amar e está sempre ao meu lado.Aos meus pais, Takako Kawasse Inada e Américo Noriaki Inada, que me ensinaram, educaram e orientaram para as minhas conquistas.Aos meus irmãos, aos familiares, aos amigos e aos pacientes, que me auxiliaram e colaboraram de alguma forma com minha formação e aprendizado.A todos, por estar me ensinando e incentivando a crescer sempre.vii Agradecimentos À Deus, que me ilumina, dá saúde, energia, paz, felicidade e alegria em todos os dias de minha vida.Ao meu amigo, mestre, professor e orientador Prof. Dr. Ségio Rocha Piedade, que teve paciência e sabedoria para transmitir o conhecimento.Aos familiares, amigos, colegas e pacientes, muita saúde, paz, felicidades e muito obrigado pelo apoio, pela dedicação e pelo carinho por mais uma etapa vencida. Muito obrigado! viii Epígrafe "Seja a mudança que você quer ver no mundo." Dalai Lama ix RESUMO x RESUMO Introdução: A lesão bicruzado do joelho é rara e está frequentemente associada a traumas de alta energia, sendo o procedimento cirúrgico o tratamento instituído devido a sua complexidade. Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e funcionais de pacientes submetidos a reconstrução bicruzado do joelho, realizada em dois tempos cirúrgicos, utilizando os Escores de Lysholm, Tegner, KOOS e SF-36. Materiais e Métodos: 25 pacientes (20 homens e 5 mulheres) foram avaliados, idade média de 32,3 anos (17 a 53 anos), IMC médio de 26,2(18,9 a 34,9 Kg/m²), tempo de lesão de 18,3 meses (lesões crônicas). Quanto ao mecanismo de lesão, os acidentes auto-moto-ciclístico responsáveis por 72% dos casos, a prática esportiva por 16% e queda ou entorse por 12%. Inicialmente, foi utilizada a técnica Inlay para a reconstrução do LCP, utilizando o terço central do tendão patelar. Após um intervalo mínimo de 3 meses realizou-se a reconstrução do ligamento cruzado anterior via artroscópica, utilizando tendões flexores. Foram observadas as seguintes lesões associadas: condral em 7 pacientes (28%), meniscal em 16 pacientes (64%), lesões ligamentares associadas em 12 pacientes (48%). Procedimento cirúrgico adicional foram necessários em 4 pacientes (tendão patelar em 2 casos e ligamento colateral medial em 2 pacientes). Resultados: Com seguimento pós-operatório médio de 24,8 meses, em 60% dos casos a gaveta posterior foi classificada como zero e + (0,5 cm), enquanto 40% foram classificados como ++ (até 1cm). 60% dos pacientes obtiveram Escore de Lysholm bom/excelente. O Escore de atividade Tegner apresentou queda no nível de atividade física pós-reconstrução bicruzado, em comparação com o nível de atividade física pré-lesão, com relevância estatística. Entretanto, apenas 1 paciente retornou ao mesmo nível de atividade pré-lesão. A análise estatística revelou que o tempo de lesão influenciou negativamente os resultados clínicos pós-operatórios, em particular os parâmetros xi atividades esportivas/recreativ...