2006
DOI: 10.1590/s1413-77042006000200002
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"Mas não somente assim!" Leitores, autores, aulas como texto e o ensino-aprendizagem de História

Abstract: Ao pôr em evidência a "Aula como texto" e seu autor, o professor de História, o artigo possibilita a compreensão das semelhanças e das diferenças entre aqueles que, ao contarem uma história, se tornam historiadores: os escritores da história e os professores de História. Sublinhando o valor do ato de diferentes leituras para a autoria daquela Aula, sublinha-se também a importância de um Texto diferente na formação de novos leitores, aos quais é oferecida, em circunstâncias e situações diversas, a possibilidade… Show more

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“…Não podemos esquecer-nos do aluno que está envolvido na produção do conhecimento histórico escolar, nós temos que envolvê-lo na produção, então, neste sentido nós temos que pensar este ensino de História também como um campo de História Política, no próprio dizer de René Remond (2011). Nós estamos pensando esta aula como um texto, em que há uma produção, uma seleção, um texto oral, um planejamento, uma produção de como você vai dar determinado tema, há uma seleção de como você vai narrar (MATTOS, 2006).…”
Section: Figura 3: Memes Produzidos Sobre Gramsciunclassified
“…Não podemos esquecer-nos do aluno que está envolvido na produção do conhecimento histórico escolar, nós temos que envolvê-lo na produção, então, neste sentido nós temos que pensar este ensino de História também como um campo de História Política, no próprio dizer de René Remond (2011). Nós estamos pensando esta aula como um texto, em que há uma produção, uma seleção, um texto oral, um planejamento, uma produção de como você vai dar determinado tema, há uma seleção de como você vai narrar (MATTOS, 2006).…”
Section: Figura 3: Memes Produzidos Sobre Gramsciunclassified
“…Além da ênfase à História regional, as aulas destinadas à intervenção tiveram por base as potencialidades da narrativa histórica. Uma das demandas das orientações se situou justamente na fronteira demarcada por Mattos (2007) entre um modelo de narrativa histórica típica da primeira metade do século passado, a do Estado-Nação, combatida a partir da introdução da corrente representada pelo autor por Furet com a "História Problema", e a forma de narrativa histórica que valorize a contribuição de uma aula narrada-expositiva, uma aula-texto, segundo o mesmo autor 8 . Nessa confluência entre aula e texto, sem desconsiderar a importância da história-problema, situamos nosso posicionamento sobre os usos da narrativa histórica no PDE.…”
Section: Introductionunclassified
“…A partir da sugestão de François Furet, de que fazer história é contar uma história, Mattos (2006) construiu uma metáfora potente e plena de possibilidades para as pretensões de nossa reflexão: a aula de história como um texto. Algum tempo depois, Rocha et al (2009) retomaram a metáfora.…”
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“…Tentaremos esboçar uma descrição das relações professores/as-aluno/as tanto do ponto de vista da metáfora proposta por Mattos (2006), quanto do ponto de vista de uma análise da dinâmica das relações sociais nas quais estamos inseridos na situação de ensino na universidade. Na verdade, talvez consigamos sobretudo delinear algumas perguntas visando à formulação de uma futura agenda de investigações e reflexões.…”
unclassified
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