2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000200004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Por que encaminhar ao acompanhante terapêutico? uma discussão considerando a perspectiva de psicólogos e psiquiatras

Abstract: RESUMO. Esta pesquisa investigou quais os fatores que influenciam psiquiatras e psicólogos a indicarem o trabalho de Acompanhante Terapêutico (AT) e qual seu papel no tratamento de pacientes. Participaram do estudo três psicólogos e três psiquiatras, que trabalham em clínicas multiprofissionais de Porto Alegre. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, constituída de sete questões abertas que abordaram os temas relativos ao problema de pesquisa. Os dados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo qual… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2017
2017
2021
2021

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(6 citation statements)
references
References 4 publications
(3 reference statements)
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…Com o declínio das Comunidades Terapêuticas, esses profissionais continuaram a ser solicitados por familiares e terapeutas que não desejavam a internação, passando então a fazer acompanhamento em domicílio, auxiliando na administração da medicação e nos vínculos com a família. Também já foi chamado de "amigo qualificado", mas esse termo caiu em desuso e foi substituído por acompanhante terapêutico por expressar melhor o trabalho que é realizado por esses profissionais (Londero & Pacheco, 2006;Chaui-Berlinck, 2010).…”
Section: O Acompanhamento Terapêutico -Atunclassified
“…Com o declínio das Comunidades Terapêuticas, esses profissionais continuaram a ser solicitados por familiares e terapeutas que não desejavam a internação, passando então a fazer acompanhamento em domicílio, auxiliando na administração da medicação e nos vínculos com a família. Também já foi chamado de "amigo qualificado", mas esse termo caiu em desuso e foi substituído por acompanhante terapêutico por expressar melhor o trabalho que é realizado por esses profissionais (Londero & Pacheco, 2006;Chaui-Berlinck, 2010).…”
Section: O Acompanhamento Terapêutico -Atunclassified
“…Um último ponto importante a se destacar refere-se à formação dos profissionais que atuam como at, consistindo em uma atividade que não é reconhecida como sendo privativa de alguma área de conhecimento ou profissão (Londero,& Pacheco, 2006). Assim, diversos profissionais da saúde mental exercem essa prática, trazendo o risco de, muitas vezes, afastarem-se de uma intervenção clínica -que deveria enxergar o usuário como sujeito e buscar a criação de narrativas pessoais e novas formas de estar no mundo -e acabar realizando uma prática baseada em um senso comum, buscando apenas o treinamento e a aquisição de habilidades por parte do paciente (Kirschbaum,& Rosa, 2003).…”
Section: Introductionunclassified
“…Já o segundo termo, auxiliar psiquiátrico, surgiu na comunidade terapêutica Clínica Villa Pinheiros, no Rio de Janeiro, em 1969 (Nogueira, 2009) sendo um fazer geralmente exercido por estudantes de psicologia e medicina e que também não exigia formação superior (Nogueira, 2009). Esse serviço continuou a ser requisitado por terapeutas e familiares de pacientes após o fechamento das comunidades terapêuticas no final da década de 1970 (Londero & Pacheco, 2006;Marco & Calais, 2012;Nogueira, 2009). Por conta disso, o auxiliar psiquiátrico passou a ser um serviço particular realizado na residência dos pacientes, baseado em pressupostos psicanalíticos e que envolvia principalmente pacientes psicóticos (Londero & Pacheco, 2006;Zamignani & Wielenska, 1999).…”
unclassified
“…Esse serviço continuou a ser requisitado por terapeutas e familiares de pacientes após o fechamento das comunidades terapêuticas no final da década de 1970 (Londero & Pacheco, 2006;Marco & Calais, 2012;Nogueira, 2009). Por conta disso, o auxiliar psiquiátrico passou a ser um serviço particular realizado na residência dos pacientes, baseado em pressupostos psicanalíticos e que envolvia principalmente pacientes psicóticos (Londero & Pacheco, 2006;Zamignani & Wielenska, 1999).…”
unclassified
See 1 more Smart Citation