2002
DOI: 10.1590/s1413-73722002000200003
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Intervenção psicoterapêutica com agressor conjugal: um estudo de caso

Abstract: RESUMO.A violência doméstica é um fenômeno complexo, afetando famílias indistintamente. O objetivo deste trabalho consistiu em oferecer um atendimento psicológico de forma a reduzir o comportamento violento do marido à esposa. O cliente tinha o terceiro grau completo, pertencendo à classe média alta. O trabalho foi desenvolvido na sala de Psicologia da Delegacia da Mulher. Foram realizadas 15 sessões durante 6 meses. Os instrumentos de coleta de dados envolveram as técnicas Entrevistas com agressor, Questionár… Show more

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“…O presente instrumento já foi aplicado em outras pesquisas publicadas com diferentes populações (policiais e agressores conjugais), no entanto, era necessária uma avaliação de sua confiabilidade de maneira sistemática (Padovani & Williams, 2002;Williams et al, 2000). Os resultados obtidos demonstraram que as crenças são avaliadas de maneira satisfatória com o presente instrumento, favorecendo o seu uso com profissionais e estudantes a respeito da violência intrafamiliar.…”
Section: Discussionunclassified
“…O presente instrumento já foi aplicado em outras pesquisas publicadas com diferentes populações (policiais e agressores conjugais), no entanto, era necessária uma avaliação de sua confiabilidade de maneira sistemática (Padovani & Williams, 2002;Williams et al, 2000). Os resultados obtidos demonstraram que as crenças são avaliadas de maneira satisfatória com o presente instrumento, favorecendo o seu uso com profissionais e estudantes a respeito da violência intrafamiliar.…”
Section: Discussionunclassified
“…O procedimento do grupo foi fundamentado no modelo terapêutico cognitivo comportamental e baseou-se nos trabalhos de Sinclair (1985), Faulkner, Stoltenberg, Cogen, Nolder e Shooter (1992), Rynerson e Fishel (1993), O'Leary, Heyman e Neidig (1999), Padovani, Marcondelli, Gasparotto e Williams (2001) e Padovani e Williams (2002).…”
Section: Procedimentounclassified
“…Os estudos e programas voltados à violência doméstica no Brasil são poucos e ainda menor a quantidade dos direcionados ao agressor (Padovani & Williams, 2002). As informações sobre o perfil psicossocial do agressor e possíveis alternativas de tratamento são, por isso, poucas e de difícil acesso, sendo encontradas com mais freqüência em artigos importados, que não condizem completamente com a realidade do Brasil.…”
unclassified
“…Ao realizarem um estudo documental (n = 351 registros), a partir das fichas de atendimento do setor de Psicologia na Delegacia de Defesa da Mulher na região metropolitana de Porto Alegre, relativas ao período de 2006 a 2008, Gadoni-Costa, Zucatti e Dell'Aglio (2011), constataram que 57% dos agressores e 47% das mulheres agredidas apresentaram histórico de violência na família de origem, bem como foi encontrada uma associação significativa entre ter família com histórico de violência e ter parceiro com histórico de violência (p < 0,001). Esses resultados corroboram achados consolidados na literatura (O'Leary, Slep, & O' Leary, 2007;Padovani & Williams, 2002Sinclair, 1985). Paralelamente, Guille (2004) ressalta a importância de se considerar o perfil do homem que agride a parceira de ordem íntima enquanto pai, uma vez que as características de tal perfil podem afetar suas habilidades parentais.…”
unclassified
“…As pessoas aprendem padrões de pensamentos e comportamentos segundo exemplos funcionais de outras pessoas com quem convivem. Portanto, tem sido observado que viver em um ambiente familiar marcado por agressões, constitui um fator de risco para a modelação de comportamentos agressivos de crianças e adolescentes que futuramente podem vir a agredir a parceira (Hamberger, 2008;Holtzworth-Munroe & Meehan, 2004;Padovani & Williams, 2002). Entretanto, quando não se observa um histórico de violência na família de origem, que outras variáveis familiares poderiam favorecer a emergência do comportamento agressivo do homem à parceira de ordem íntima?…”
unclassified