“…Os contos podem ser usados, de forma terapêutica, como mediadores entre o mundo interno e a realidade externa da criança, como dispositivos de contenção de seus aspectos psíquicos, sendo, ainda, uma possibilidade de intervenção em seu processo de desenvolvimento. Dessa forma, a criança não necessitará refugiar-se em uma organização defensiva patológica, ou mesmo desenvolver um sintoma por meio do qual o corpo siga sofrendo em lugar da mente (Dias, 2003;Ferro, 1995;Hisada, 1998;Radino, 2001Radino, , 2003Safra, 2005;Shepherd, Johns & Robinson, 1997;Winnicott, Shepherd & Davis, 2005). Lezhava e Rtskhiladse (2006) relatam uma experiência transcorrida em um hospital, na qual os contos de fadas foram usados como instrumento lúdico-educativo de informação, manejo e intervenção junto a um grupo de crianças que sofrem de asma brônquica.…”