RESUMO.O efeito da frequência de desfolhação (14, 21, 28, 35 e 42 dias) sobre o rendimento e composição química da forragem e características morfogênicas e estruturais de Megathyrsus maximus cv. Tanzânia-1 foi avaliado em condições de campo. O aumento da frequência de desfolhação resultou em maiores rendimentos de matéria seca verde (MSV), contudo, implicou em decréscimos significativos dos teores de nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e potássio. As taxas de aparecimento e a densidade populacional de perfilhos são inversamente proporcionais aos períodos de descanso, ocorrendo o inverso quanto a taxa de senescência foliar. Os maiores rendimentos de MSV, número de folhas vivas perfilho -1 , comprimento médio de folhas, taxa de expansão foliar e índice de área foliar foram obtidos com frequências de desfolhação de 38,5; 32,3; 40,2; 24,1 e 34,7 dias, respectivamente. A frequência de desfolhação mais adequada para pastagens de M. maximus cv. Tanzânia-1, visando a conciliar produção, vigor de rebrota e qualidade da forragem, situa-se entre 35 e 40 dias.Palavras chave: composição química, folhas, matéria seca, perfilhamento, senescência
Forage yield, chemical composition and morphogenesis of Megathyrsus maximus cv. Tanzânia-1 under defoliation frequenciesABSTRACT. The effects of defoliation frequencies (14, 21, 28, 35 and 42 days) on green dry matter (GDM) yield, chemical composition and morphogenetic and structural characteristics of Megathyrsus maximus cv. Tanzânia-1 were evaluated under natural field conditions. The increase of defoliation frequency resulted in higher GDM yields, however implied significant decreases in the levels of nitrogen, phosphorus, calcium, magnesium and potassium. The leaf appearance rate and populational tiller density are inversely proportional to defoliation, occurring the inverse for foliar senescence rate. Maximum GDM yields, number of leaves tiller -1 , average leaf length, leaf expansion rate and leaf area index were obtained with defoliation frequencies of 38.5; 32.3; 40.2; 24.1 and 34.7 days, respectively. These data suggest that grass grazing at 35 to 40 days of rest period were optimal for obtain maximum yields and regrowth of rich forage.