O uso de geotecnologias na elaboração de mapas de ruído

Abstract

A elaboração de mapas de ruído com o apoio das geotecnologias é uma poderosa ferramenta para visualização e compreensão do comportamento do ruído em determinada área. Nesta pesquisa avaliaram-se os níveis de pressão sonora em uma região de aproximadamente 18 ha, composta por indústrias, residências, criação de animais e uma avenida movimentada no entorno do município de Campo Grande (MS). Efetuaram-se análises semivariográficas das amostras e os mapas de ruído foram desenvolvidos utilizando-se krigagem, que se mostrou adequada, desde que os dados coletados fossem representativos e os pontos de amostragem coerentes com a situação que se queria avaliar. Os mapas de ruído permitiram identificar as regiões mais críticas, as fontes e suas respectivas áreas de influência, além de verificar onde são ultrapassados os limites normativos de pressão sonora.

Avaliação Da Poluição Sonora E Zoneamento De Ruído Em Área Piloto No Município De Manaus-Am

“…O mapeamento do ruído urbano identifica as áreas com níveis acima do aceitável e possibilita nortear a gestão de soluções nestas regiões, definindo o uso futuro dos espaços de forma a mitigar o impacto ambiental decorrente da urbanização (Oliveira et al, 2000;Giraldo & Fernández, 2011;Scariot et al, 2012;Souza Filho et al, 2015). Manaus, uma cidade de mais de dois milhões habitantes, que experimenta um processo rápido de urbanização, é afetada por tal problemática, necessitando de uma ferramenta que diagnostique e subsidie a tomada de decisões.…”

“…O uso da planta cadastral, com definição de isolinhas, a partir de medições com valores equivalentes e com a definição de sutis curvas de nível, poderia também ser adotado, não garantindo um grau de precisão perfeitamente satisfatório segundo o uso proposto; as curvas poderiam ser definidas a partir de medições em intervalos até superior a cem metros e definindo uma isolinha não de valor cheio, e sim segundo uma variação de cinco decibéis (Nascimento et al, 2007;Scariot et al, 2012). Como alternativa, com a validação das isolinhas, poderia também ser utilizado um sistema de cores que indicaria intervalos com a mesma variação (Saliba, 2004).…”