À medida que a urbanização se intensifica ao redor do mundo, a poluição do ar emerge como uma preocupação crescente, particularmente devido à sua associação com o aumento na incidência de doenças como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e câncer de pulmão. O objetivo deste estudo é consolidar e avaliar as evidências científicas que relacionam a exposição a poluentes atmosféricos urbanos com a saúde respiratória, identificando as principais fontes de poluição e seus efeitos patológicos. A metodologia adotada envolveu uma busca sistemática nas principais bases de dados científicas por artigos publicados nos últimos dez anos, utilizando palavras-chave pertinentes à poluição do ar e às doenças respiratórias em contextos urbanos. A revisão focou-se nos principais poluentes, explorando seus mecanismos de ação na patogênese das doenças respiratórias. Os resultados destacam uma correlação significativa entre altos níveis de poluição do ar em áreas urbanas e a prevalência de doenças respiratórias crônicas. Os estudos incluídos na análise demonstram que a exposição prolongada a esses poluentes compromete a função pulmonar e contribui para a exacerbação de condições respiratórias preexistentes. A revisão também aborda estratégias de mitigação, incluindo políticas de controle de emissões e melhorias na infraestrutura urbana, que têm demonstrado eficácia na redução dos níveis de poluição do ar e na melhoria da saúde pública. Conclui-se que a poluição do ar em ambientes urbanos é um determinante crítico para a saúde respiratória, exigindo ações coordenadas de políticas públicas, planejamento urbano e cooperação comunitária para mitigar seus efeitos. Este estudo contribui para o entendimento dos impactos complexos da urbanização na saúde respiratória e enfatiza a necessidade de abordagens multidisciplinares para desenvolver soluções eficazes e sustentáveis.