ResumoOs nervos periféricos são comumente acometidos por lesões. Dentre as causas mais comuns, estão: traumas, estiramento, pinçamento, compressão e esmagamento do tecido nervoso, que resulta em comprometimentos motores, sensoriais e limitações funcionais. Existem diversas formas de tratamento, dentre as abordagens terapêuticas não cirúrgicas, pode-se citar o laser de baixa potência, o qual apresenta uma série de indicações, desempenhando ação analgésica, anti-inflamatória e cicatrizante. Entretanto, há uma aparente carência na literatura brasileira com relação ao efeito do laser da faixa de luz visível (luz vermelha) como modalidade de tratamento para lesão nervosa periférica, bem como, a falta de revisões sistemáticas publicadas. Desta maneira, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre o laser de baixa potência, no espectro de luz vermelha em lesão nervosa periférica. Para a realização deste estudo foram consultadas as bases de dados Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, com as seguintes palavras chaves: Laser de baixa potência; Laser de baixa potên-cia e Lesão nervosa periférica; Laser de baixa potência 660 nm na lesão nervosa periférica e "Laser de 670 nm" "ciatalgia". Com isso, foram encontrados 20 estudos, mas, devido aos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados apenas cinco. Após análise dos mesmos, concluímos que o laser de baixa potência, no espectro de luz vermelha em lesão nervosa periférica em dois dos cinco artigos inclusos, por meio de literatura nacional demonstrou melhorar o processo de regeneração nervosa, porém os parâmetros utilizados são variados o que dificulta uma comparação entre os estudos.Palavras-chave: Terapia a laser de baixa intensidade; Traumatismos dos nervos periféricos; Regeneração Nervosa.• Artigo submetido para avaliação em 16/12/2014 e aceito para publicação em 26/03/2015 •