“…Predominou, na fase seguinte da Psicologia do Desenvolvimento, a orientação quantitativa até os anos de 1970-80, quando os estudos passaram a considerar as transformações do processo do desenvolvimento no curso de vida com o uso, por exemplo, de entrevistas, acentuando-se seus aspectos dialógicos e discursivos (Mey, 2000). Porém, somente nos últimos anos, vêm aumentando a publicação de estudos que consideram a participação das crianças nas pesquisas (Campos-Ramos & Barbato, 2014;Christensen & James, 2000;Francischini & Campos, 2008;Hoff, 2011), que incluem: (a) características do desenvolvimento; (b) âmbitos de realização (ensino regular e especial); (c) a importância de ouvir e dialogar com elas, em diversos contextos situacionais e condições e (d) aspectos teórico-metodológicos, epistemológicos e éticos envolvidos.…”