2010
DOI: 10.1590/s1413-294x2010000100002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Processo de reinserção familiar: estudo de casos de adolescentes que viveram em instituição de abrigo

Abstract: ResumoO objetivo desse estudo foi compreender longitudinalmente o processo de reinserção familiar de três adolescentes que moravam em abrigos. Visitas domiciliares e Entrevistas de Reinserção foram utilizadas com os participantes e um membro da família, durante um período que variou de seis a 18 meses. Os resultados indicaram que as famílias se encontravam em situação de vulnerabilidade; não houve uma preparação dos jovens e familiares para o retorno; e não foi disponibilizado apoio após o desligamento da inst… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
2
0
22

Year Published

2012
2012
2019
2019

Publication Types

Select...
8
1
1

Relationship

1
9

Authors

Journals

citations
Cited by 22 publications
(24 citation statements)
references
References 15 publications
0
2
0
22
Order By: Relevance
“…(E11), fato já observado na literatura em trabalho que mostra que às vezes a pessoa em situação de rua opta por continuar nessa situação, mesmo tendo a chance de voltar para casa. 18 Enfatizamos que a opção de permanecer na rua foi verbalizada por vários entrevistados. Estes traziam histórias de sérios desentendimentos familiares e uso de drogas.…”
Section: Taxonomia 3: Formas De Enfrentar a Realidade Das Ruasunclassified
“…(E11), fato já observado na literatura em trabalho que mostra que às vezes a pessoa em situação de rua opta por continuar nessa situação, mesmo tendo a chance de voltar para casa. 18 Enfatizamos que a opção de permanecer na rua foi verbalizada por vários entrevistados. Estes traziam histórias de sérios desentendimentos familiares e uso de drogas.…”
Section: Taxonomia 3: Formas De Enfrentar a Realidade Das Ruasunclassified
“…O tempo extenso de acolhimento pode enfraquecer ainda mais o vínculo familiar e até inviabilizar a reinserção à família de origem, que é o destino de muitos adolescentes acolhidos que completam 18 anos de idade (Brasil, 1990;Silva, 2004). Os potenciais efeitos nocivos do prolongado tempo de acolhimento institucional têm sido amplamente considerados na literatura especializada (Bronfenbrenner, 1979(Bronfenbrenner, /1996Oliveira, & Milnitky-Sapiro, 2007;Sigal e cols., 2003;Siqueira, & Dell'Aglio, 2006;Siqueira, Zoltowski, Giordani, Otero, & Dell'Aglio, 2010). Entretanto, percebe-se que os dados do presente estudo estão mais promissores em relação ao último registro em nível nacional (Levantamento Nacional de Abrigos Brasileiros para Crianças e Adolescentes), que indicou a variação de um período de 10 anos na institucionalização de crianças e adolescentes (Silva, 2004).…”
Section: Discussionunclassified
“…Esse programa deveria buscar o desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes em acolhimento institucional, vendo-os como seres humanos em situação peculiar de desenvolvimento, com potencialidades e limitações, dissociando o acolhimento da função exclusivamente assistencialista e da ideia de depósito de crianças e adolescentes "problemáticos", vítimas de violência e rejeitados pela família (Guará, 2006). Precedendo a Nova Lei Nacional da Adoção (Brasil, 2009) (Rizzini et al, 2006;Siqueira et al, 2010). Assim, em 2009, foi sancionada a Lei 12.010/2009 (Brasil, 2009), nomeada como Nova Lei Nacional da Adoção, propondo diretrizes mais específicas quanto à permanência da criança e do adolescente em instituições de acolhimento, reiterando o direito à convivência familiar e comunitária, tema a ser tratado na próxima seção.…”
Section: O Legado Do Estatuto Da Criança E Do Adolescenteunclassified