2008
DOI: 10.1590/s1413-294x2008000200001
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Partilha do sensível na comunidade: interseções entre psicologia e teatro

Abstract: O objetivo deste artigo é promover uma discussão sobre psicologia e teatro, buscando compreender algumas relações e efeitos possíveis quando ambos se aproximam e se voltam para a produção de subjetividade nas comunidades populares. Um conceito central é o de partilha do sensível, formulado por Jacques Rancière. O texto discute as formas que a partilha do sensível configura tanto no teatro quanto na psicologia comunitária quando estes se propõem a ser vetores da transformação social, e aponta entraves quando es… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
1
0
2

Year Published

2012
2012
2019
2019

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(3 citation statements)
references
References 3 publications
0
1
0
2
Order By: Relevance
“…It is a sprawling art that is not limited to the artist and choir conductor's ego, one that pursues a movement of expansion towards the other, everyday life, and the city (13) . It consists of musical experiences with the power to bring forward in others the will to be in a group, to part-take in the collective, where sensible experiences can be shared (19) .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…It is a sprawling art that is not limited to the artist and choir conductor's ego, one that pursues a movement of expansion towards the other, everyday life, and the city (13) . It consists of musical experiences with the power to bring forward in others the will to be in a group, to part-take in the collective, where sensible experiences can be shared (19) .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Comunidade indicaria, pois, um lugar do bem, onde todos seriam naturalmente bons e poderiam construir relações estáveis e harmônicas. Rocha & Kastrup (2008) argumentam que os ensaios de definição do conceito de comunidade na psicologia, mesmo sendo variados e não precisos, são "construídos a partir de uma compreensão sociológica original, que relacionou comunidade e sociedade como categorias esquadrinhadas por uma regulação social e disciplinar, compartimentada" (Rocha & Kastrup, 2008, p.101). Por este motivo, torna-se necessário revermos estes autores da sociologia clássica e procurar que o conceito de comunidade seja verificado em contexto, a partir dos sentidos produzidos e das práticas abrigadas.…”
Section: O Conceito De Comunidade E a Históriaunclassified
“…Quais as contribuições que podemos apresentar para ampliarmos a visão sobre as comunidades populares e periferias com suas forças micropolíticas? Rocha & Kastrup (2008) consideram uma visão de comunidade sustentada por seres singulares e seus encontros em oposição à outra, feita do sonho fusional, da homogeneização, da fragmentação. A singularidade expressa na idéia de comum ocorre na formação de um espaço cooperativo onde as peculiaridades possam se encontrar e, juntas, apostar na construção de um território, processo que não acontece pela enlace de individualidades.…”
Section: A Inserção Do Conceito De Comunidade Na Psicologia Social Counclassified