“…O teste do labirinto em cruz elevado (plus maze) caracteriza-se por colocar o animal em um labirinto elevado do solo formado por dois braços fechados por paredes e dois abertos, analisando-se a frequência de entradas e o tempo gasto em cada tipo de braço, e outros comportamentos como deslocamento, levantar-se, esticar-se, etc. Considera-se a porcentagem da preferência (entradas e tempo gasto) pelos braços abertos e pelos fechados um índice fidedigno de ansiedade: quanto maiores os níveis de ansiedade, menor a porcentagem de entradas nos braços abertos e de tempo gasto nos mesmos (MARTINEZ, 2005) Quanto aos demais testes, no do campo aberto, o animal é colocado em um aparelho de arena circular bem iluminada, circundada por uma parede e confrontado com a novidade do ambiente, assim, são avaliados seus comportamentos como locomoção (número de linhas cruzadas no chão da arena pelo animal), frequência de levantamentos (rearings), tempo de autolimpeza (grooming), defecação e tempo gasto para deixar a área central (RAMOS et al, 1997, LISTER, 1990BELZUNG, 2003, CAROLA et al, 2002, já no da placa perfurada (hole board), coloca-se o a animal em uma caixa quadrada de acrílico transparente com alguns orifícios e se observa a atividade de mergulho (head dippings), que é uma ação inversamente proporcional ao estado de "ansiedade" do animal (ALMEIDA, 2006). Sobre os dois últimos testes mencionados, o da interação social se caracteriza por pares de animais colocados em arenas (cada par em uma arena) e então é medido o tempo necessário para que esses animais comecem a desenvolver alguma atividade considerada como interação social ativa, sendo esse procedimento firmado na observação de que quanto mais expostos os animais fiquem a ambientes novos e iluminados, maior a sua tendência em ter uma diminuição ou mesmo uma completa inibição de sua interação com outros animais (ALMEIDA, 2006).…”