Variáveis psicológicas envolvidas na qualidade de vida de portadores de epilepsia

Abstract

A epilepsia não pode ser considerada um estado, ela é um distúrbio episódico, no entanto, é um distúrbio estigmatizado (Cramer, 1993). Devinsky e Penry (1993) apontam para a diferenciação existente entre crise e epilepsia. Segundo os autores, a crise tem um limite de duração, ela termina, enquanto que a epilepsia, para muitas pessoas, é uma condição crônica, que limita os pacientes em suas atividades diárias.A epilepsia afeta cada pessoa de forma diferente. Apenas os portadores de epilepsia percebem as limitações e res- AbstractPsychological variables involved in the quality of life of patients with epilepsy. The epilepsy diagnostic breaks the way people used to perceive themselves, and tends to destroy their social and economical life, as well as their plans for the future. This study searched for the evaluation of psychological variables (perception of seizure control) and the illness characteristics determining the quality of life (QoL) in patients with the diagnostic of epilepsy for over two years. The sample consisted of 60 individuals with chronic epilepsy, aging 18 to 70 (M = 37.05; SD = 11.25), chosen at random from the outpatient clinic of epilepsy -University Hospital of Campinas /UNICAMP and evaluated by means of the Questionnaire of Quality of Life 65 (QQV-65). The illness characteristics were not statistically significant, except the seizures frequency, when associated to the impairment in QoL among controlled seizures and seizures with frequency higher than 10 per month (p = 0.021). The perception of control was significantly associated to QoL (p = 0.005). The seizures subjective understanding controls the adjustment to the disease and the sense of well being and explains why the QoL is better when the individual does not have any seizure.Key words: quality of life, perception of seizures control, epilepsy, psychological variables.trições de cada dia. Todas as crises tem um significado dependente da história de vida de cada indivíduo determinando, assim, padrões de resposta em relação à doença. A epilepsia tem um impacto maior na saúde mental e social do que na saúde física, comparando-a com outras doenças crônicas (Vickrey, 1993). Uma doença crônica afeta a vida do indivíduo em fatores emocionais, físicos e sociais. Todos estes fatores contribuem ao ajustamento do paciente ao seu distúrbio e sua percepção do impacto na sua qualidade de vida (QV)

Job satisfaction of self employed trainers and personal trainers employed at commercial gymnasiums: a comparative study

“…The liquidation of the Health and Racquet Club in 2000 and the subsequent take over by Virgin Active had a profound effect on the personal training profession (Salgado, 2001). Trainers were unsure regarding several issues such as the renewal of contracts, uncertainty regarding retrenchments, rental increases, budget constraints and uniform issues.…”

“…Changes in employment conditions coupled with massive rent increases led to a high turnover of personal trainers, as many of them could not afford the new rentals (Salgado, 2001). Former personal trainers of company employed gymnasiums became private trainers.…”

Avaliando a autoestima de adolescentes com epilepsia

“…Em geral, a percepção de bem estar de uma pessoa portadora de uma condição crônica sofre mais influência dos mecanismos de auto avaliação do que significa estar doente, do que os sintomas físicos. Estes mecanismos de avaliação e estratégias de adaptação psicológica são fundamentais na manutenção de níveis aceitáveis de bem estar diante da condição crônica (21).…”

Aspectos psicossociais de adolescentes com epilepsia

“…A percepção de bem estar de um portador de doença crônica sofre mais influência dos mecanismos da auto avaliação do significado do estar doente do que com o próprio estado físico. Esses mecanismos de avaliação e estratégias de adaptação psicológica são essenciais na manutenção de níveis aceitáveis de bem estar diante do distúrbio crônico 25 . Todas as crises têm um significado dependente da história de vida de cada sujeito, determinando assim padrões de resposta em relação à doença.…”