Acessar o ensino até o mais elevado nível e aprender segundo sua capacidade é direito de todos os estudantes, previsto na Constituição Federal Brasileira. Portanto, criar rankings de desempenho com base nas notas de uma prova e classificar estudantes em avançado, básico ou abaixo do básico, é incoerente com que se espera da educação inclusiva no Brasil. Infelizmente, as tentativas de desfazer essa contradição entre a lei e as práticas pedagógicas têm reduzido a discussão sobre a avaliação da aprendizagem à dimensão técnica do processo e isso tem dificultado a escola a superar os atuais desafios que envolvem o tema. Diante do exposto, apresento neste ensaio uma possibilidade para a realização da avaliação da aprendizagem com vistas aos fundamentos de uma escola para todos.