2017
DOI: 10.1590/s1413-24782017227168
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O uso da autobiografia na educação de adultos: modos narrativos de valorização e legitimação da experiência profissional

Abstract: RESUMOAs alterações ocorridas nas últimas décadas no mundo do trabalho têm legitimado o surgimento de políticas de reconhecimento de competências adquiridas em contextos informais e não formais. Em Portugal, o Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) foi colocado em prática em 2001, adoptando como suporte metodológico o balanço de competências e a abordagem autobiográfica. Neste artigo procuramos analisar o uso da autobiografia no contexto da educação de adultos baseada no rec… Show more

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“…A pesquisa autoetnográfica procura situar o "eu" como protagonista da narrativa de pensamentos e interpretações relacionados a determinados acontecimentos (Markula e Silk, 2011). É a partir desse relato narrativo que vozes dos/as pesquisadores/as são celebradas como maneiras de apresentar experiências que se tornam organizadas, a partir de uma totalidade significativa, destacando elementos biográficos e relações sociais que integram os acontecimentos narrados (Markula e Denison, 2005;Rego, 2014;Calha, 2017;Silva, Oliveira e Souza, 2018). Tem-se, nessa perspectiva, a ênfase no papel ativo do/a pesquisador/a, afastando-o/a de uma escrita neutra realizada em terceira pessoa que, comumente, insere-o/a como observador/a objetivo/a e distante das experiências as quais se preocupa relatar (Markula e Denison, 2005).…”
Section: Introductionunclassified
“…A pesquisa autoetnográfica procura situar o "eu" como protagonista da narrativa de pensamentos e interpretações relacionados a determinados acontecimentos (Markula e Silk, 2011). É a partir desse relato narrativo que vozes dos/as pesquisadores/as são celebradas como maneiras de apresentar experiências que se tornam organizadas, a partir de uma totalidade significativa, destacando elementos biográficos e relações sociais que integram os acontecimentos narrados (Markula e Denison, 2005;Rego, 2014;Calha, 2017;Silva, Oliveira e Souza, 2018). Tem-se, nessa perspectiva, a ênfase no papel ativo do/a pesquisador/a, afastando-o/a de uma escrita neutra realizada em terceira pessoa que, comumente, insere-o/a como observador/a objetivo/a e distante das experiências as quais se preocupa relatar (Markula e Denison, 2005).…”
Section: Introductionunclassified