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Este artigo organiza-se à volta das seguintes principais questões suscitadas pela expressão “teoria de educação”, a saber: de que se fala quando se fala em teoria(s) de educação? Terá sentido falar em teoria de educação numa época de pós-modernismo? Que vias e possibilidades se abrem à sua construção?A autora, que se não identifica com as posições pós-modernistas, conclui que a filosofia e as ideologias continuam a ser as vias privilegiadas para a construção de teorias de educação, sendo a via científica cada vez mais difícil de prosseguir. Dada a deriva ontológica, ideológica e subjectivista sofrida pela epistemologia das ciências sociais e humanas e das ciências da educação dela dependentes, impõe-se a construção de uma epistemologia assente na análise crítica do trabalho concreto dos cientistas e na análise crítica da validade do conhecimento elaborado que conduza a uma redefi nição urgente dos critérios de cientificidade.
Este artigo organiza-se à volta das seguintes principais questões suscitadas pela expressão “teoria de educação”, a saber: de que se fala quando se fala em teoria(s) de educação? Terá sentido falar em teoria de educação numa época de pós-modernismo? Que vias e possibilidades se abrem à sua construção?A autora, que se não identifica com as posições pós-modernistas, conclui que a filosofia e as ideologias continuam a ser as vias privilegiadas para a construção de teorias de educação, sendo a via científica cada vez mais difícil de prosseguir. Dada a deriva ontológica, ideológica e subjectivista sofrida pela epistemologia das ciências sociais e humanas e das ciências da educação dela dependentes, impõe-se a construção de uma epistemologia assente na análise crítica do trabalho concreto dos cientistas e na análise crítica da validade do conhecimento elaborado que conduza a uma redefi nição urgente dos critérios de cientificidade.
Este artigo desenvolve-se em redor três grandes eixos de reflexão: no primeiro, e no quadro da epistemologia, onde se cruzam, muitas vezes sem fronteiras bem delineadas, correntes de pensamento de teor moderno e pós-moderno, discute-se o sentido ou sentidos que o conhecimento, e concretamente o conhecimento artístico e literário, tem na contemporaneidade, com vista a (re)pensar o valor relacional da poesia; no segundo tópico, procura-se esclarecer o lugar que a poesia tem ocupado na educação escolar e a relevância que este tipo de texto tem no 1.º Ciclo do Ensino Básico, analisando os documentos curriculares vigentes no nosso país, bem como as observações que sobre eles recaem, procurando identificar as práticas de ensino da poesia que têm sido descritas na literatura; no terceiro tópico, incide-se na fundamentação psicopedagógica da aprendizagem da poesia, explorando sobretudo as perspectivas de teor sócioconstrutivista e construtivista, quanto aos pressupostos, suporte empírico e implicações para a organização do ensino, em geral, e da poesia, em particular, tentando-se ainda, sistematizar as práticas de ensino da poesia que se consideram mais desejáveis, com vista a estabelecer um quadro mentor para o desempenho docente.
Pesquisar sobre a formação docente ganha especial relevância nos tempos que correm. O biênio de 2016 e 2017 trouxe intensas mobilizações sociais em torno do projeto de sociedade que desejamos e o seu modelo democrático que hoje sofre um duro revés. São movimentos que impactam, necessariamente, o campo educacional. Pensar, portanto, a formação de professores, implica impreterivelmente levar em conta as forças e as pressões que esse campo está vivendo e que, ao que tudo parece indicar, continuará sofrendo. Nesse sentido, vale reafirmar com as nossas pesquisas e ações qual o professor que pretendemos formar. Diferente das perspectivas padronizadas que visam criar modelos únicos de ação, como a cultura do apostilamento, pretendemos discutir concepções de formação docente que considerem os sujeitos como autores dos seus processos formativos, pondo em destaque a potência constitutiva da Educação Estética e dos estudos voltados para as pesquisas narrativas e/ou de histórias de vida e (auto)biográficas.
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