Nodulose acelerada na artrite reumatóide durante terapia com Leflunomida

Abstract

relato de caso case rePort introDução A artrite reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica de origem desconhecida que acomete cerca de 1% da população e atinge primariamente os tecidos sinoviais, mas que também pode cursar com manifestações extra-articulares. Os nódulos subcutâneos são uma manifestação extra-articular encontrada em aproximadamente um quarto dos pacientes com AR soropositivos em quase sua totalidade. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo, como pulmões, coração e olhos, sendo mais comumente encontrados no tecido subcutâneo das superfícies extensoras, particularmente antebraço, sobre as articulações ou pontos de pressão. Em adultos, os nódulos são um achado

Modulação da artrite experimental induzida pela associação de colágeno tipo II e ovalbumina

“…Por se tratar de uma doença cujos sintomas são resultados da atividade inflamatória dos leucócitos, o tratamento atual consiste na administração de fármacos com atividade antiinflamatória. Os mais receitados a pacientes são a leflulomida, sulfazalazima e o metotrexato, que apresentam mecanismos de ação semelhantes, isto é, a inibição da proliferação dos linfócitos ativados e auto-reativos, e causam redução do quadro clínico (ROSA et al, 2007;FILIPPIN et al, 2008). Contudo, alguns efeitos adversos estão geralmente associados ao uso desses fármacos tais como a nodulose acelerada (ROSA et al, 2007).…”

“…Os mais receitados a pacientes são a leflulomida, sulfazalazima e o metotrexato, que apresentam mecanismos de ação semelhantes, isto é, a inibição da proliferação dos linfócitos ativados e auto-reativos, e causam redução do quadro clínico (ROSA et al, 2007;FILIPPIN et al, 2008). Contudo, alguns efeitos adversos estão geralmente associados ao uso desses fármacos tais como a nodulose acelerada (ROSA et al, 2007). Nesse contexto, os anticorpos monoclonais anti-TNFα e anti-IL6R vem se apresentando como alternativa importante para a inibição da atividade dessas citocinas inflamatórias e o consequente controle dos sintomas da doença (MAROTTE e MIOSSEC, 2008;LEFFERS et al, 2011).…”