“…Com base nisso, existem várias tipos como argila refratária, sílica, refratários básicos e refratários especiais[12].Figura 2: Estrutura do concreto refratárioOs concretos refratários possuem uma estrutura complexa contendo basicamente duas partes, uma constituída por matérias primas com granulometria mais fina chamada de matriz, a outra mais grosseira chamada de agregados (Figura 2). As quantidades e as composições químicas e mineralógicas das matérias-primas que constituem essas partes são fundamentais para produzirem as propriedades desejadas para esses materiais durante o trabalho[9,13,14].O surgimento de diversos processos de aplicação e moldagem dos concretos refratários estimulou o desenvolvimento de materiais com comportamentos reológicos distintos e específicos para cada técnica, tais como, os auto-escoantes, os bombeáveis, os de projeção, além dos tradicionais vibráveis[15,16].Em 1980 surge uma nova família de refratários, os chamados auto-escoantes[9], cujo consumo na indústria metalúrgica, de cimento e de incineração de lixo tem crescido rapidamente nos últimos anos e, com isso, a qualidade requerida deste material também tem crescido[17]. Eles são assim chamados devido a sua característica típica de conformação[18] que, devido a sua fluidez, permite que eles fluam e se desgaseifiquem sem a aplicação de energia externa, dispensando, assim, a necessidade de vibração para moldagem.…”