“…Brun (2016), Pereira, Cassiani e Linsingen (2015), Butcher et al (2015), Nogueira (2014), Carey (2003) e Silva (2008), chamam a atenção, de uma forma crítica, para as dificuldades que envolvem o estabelecimento de relações horizontais na CSS ou nos processos de internacionalização de universidades. Particularmente, tendo as reuniões de doação e ajuda internacional para o desenvolvimento (AID) do Timor-Leste como foco de estudo etnográfico, Silva (2008) ressalta que, contratados pelas Nações Unidas e por agências bilaterais de cooperação, assessores dos mais diferentes países -Portugal, Austrália, Brasil, Índia, Paquistão, Sri Lanka, Irlanda, Espanha, Equador, Filipinas, Nova Zelândia, África do Sul, Jamaica, Estados Unidos e outros -para trabalharem diretamente na formação do Estado timorense tendiam "a reproduzir in loco os princípios de fundação e gestão da máquina pública existentes em seu país de origem ou naqueles em que adquiriu sua maior capacitação profissional".…”