Por uma teoria espacial do parentesco

Abstract

Resumo: Propõe-se uma teoria do controle social: a teoria do alinhamento interinstitucional (TAI). As condições de possibilidade desta teo-ria são: 1) delimitação do objeto de modo a distingui-lo da ordem social; 2) a adoção do socioconstrutivismo temperado pela pers-pectiva estrutural; 3) a transferência do enfoque dos campos em si para as relações entre os campos do espaço social do controle. Palavras-chave: teoria; controle social; socioconstrutivismo; campos For a Theory of Social Control Abstract: We propose a theory of social control: the theory of intersins-titutional alignment (TIA). The conditions of possibility of this theory are: 1) delimitation of the object in order to distinguish it from social order; 2) the adoption of the socio-constructivism tempered by the structural perspective; 3) the transfer of the focus from the fields to the relations between the fields of the social space of the control.

Trajetórias Sociais Em Estratos Médios: Família, Escolaridade E Trabalho

“…As famílias são unidades básicas de convivência e interdependência, fundadas em vínculos morais e jurídicos (Bilac, 1978;Hamberger, 2005). A partir de categorias sexuais e geracionais, as relações familiares adscrevem direitos e obrigações aos seus participantes.…”

Distribuição e socialização dos riscos do desemprego no Brasil: Estado, mercado de trabalho e esfera familiar

“…As entrevistas evidenciam tanto os mecanismos que garantem a circulação de entreajudas quanto a forma pela qual os indivíduos são classificados nas redes de parentesco (Kellerhals;McCluskey, 1988;Vasconcelos, 2002) Os achados reforçam a ideia de que a esfera familiar experimenta ciclos de contração e expansão, o que se aplica a fenômenos variados, como a corresidência, o apoio financeiro e os vínculos afetivos. Essa perspectiva encontra eco em boa parte da literatura (Jelin, 1984;Stone, 2001;Hamberger, 2005;Couto, 2005), e tive chance de defendê-la em uma investigação recente, dirigida à socialização familiar entre os trabalhadores pobres (Menezes, 2018). O desemprego tensiona os projetos familiares de subsistência e mobilidade socioeconômica, o que provoca a reorganização (quando isso é possível) das estratégias de acesso a bens e serviços.…”