2014
DOI: 10.1590/s0104-87752014000100007
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O embaixador; o livreiro e o policial circulação de livros proibidos e medo revolucionário em Portugal na virada do século XVIII para o XIX

Abstract: RESUMO Uma denúncia vinda de Paris em 1792 fez com que o Intendente de Polícia de Lisboa ficasse atento às ações de um dos principais livreiros da cidade. Como a maioria dos livreiros, este era nascido na França, e já tivera rusgas com as autoridades da censura portuguesa por vender livros proibidos. As ações do Intendente de Polícia neste período, além dos problemas cotidianos, lidavam de perto com a supressão das ideias revolucionárias que pudessem chegar até Portugal e seus domínios. Os livreiros, sobre que… Show more

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“…53 Para ilustrar sua narrativa, Carrère usou o exemplo da censura do livro Medicina Theologica, publicado anonimamente em 1794 com as licenças necessárias, mas que mais tarde descobriu-se ter sido escrito por Caetano Alberto Dragazzi. 54 Carrère definiu este livro como "cheio de materialismo" e obscenidades que poderiam "inflamar a imaginação portuguesa". Após uma aprovação inicial sumária, o livro foi reexaminado, proibido e o Intendente de Polícia de Lisboa responsabilizou-se por apreender as cópias dos livros, descobrir e prender seu autor e a rede de livreiros envolvidas nas suas vendas.…”
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“…53 Para ilustrar sua narrativa, Carrère usou o exemplo da censura do livro Medicina Theologica, publicado anonimamente em 1794 com as licenças necessárias, mas que mais tarde descobriu-se ter sido escrito por Caetano Alberto Dragazzi. 54 Carrère definiu este livro como "cheio de materialismo" e obscenidades que poderiam "inflamar a imaginação portuguesa". Após uma aprovação inicial sumária, o livro foi reexaminado, proibido e o Intendente de Polícia de Lisboa responsabilizou-se por apreender as cópias dos livros, descobrir e prender seu autor e a rede de livreiros envolvidas nas suas vendas.…”
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