2011
DOI: 10.1590/s0104-87752011000200003
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Cultura material, espaço doméstico e musealização

Abstract: RESUMO Este artigo procura demonstrar, por meio de uma experiência concreta e ainda em curso, como a curadoria, orientada pela pesquisa, pode renovar as práticas de coleta, documentação e exposição de acervos em museus históricos. O estudo de caso fundamenta-se em discussões conduzidas no campo da cultura material e que identificam o espaço doméstico como um lugar fértil para a incorporação das formas de distinção social e de gênero por meio do uso de objetos. A estreita relação entre materialidade e categoria… Show more

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“…No movimento curricular com os (des)objetos no museu, a pedagogia do letramento museal entrou em campo. Como uma pedagogia derivada dos Mul letramentos (THE NEW LONDON GROUP, 1996), em que o/a estudante é posicionado/a como protagonista na produção de sen dos e saberes por meio das múl plas linguagens, o letramento museal busca por saberes indispensáveis para estabelecer relações de criação e reinvenção no aprender, compreendendo as funções sociais de um espaço e de seu acervo (CARVALHO, 2011).…”
Section: Currículo Museu Com Gênero: Uma Proposta Investigativaunclassified
“…No movimento curricular com os (des)objetos no museu, a pedagogia do letramento museal entrou em campo. Como uma pedagogia derivada dos Mul letramentos (THE NEW LONDON GROUP, 1996), em que o/a estudante é posicionado/a como protagonista na produção de sen dos e saberes por meio das múl plas linguagens, o letramento museal busca por saberes indispensáveis para estabelecer relações de criação e reinvenção no aprender, compreendendo as funções sociais de um espaço e de seu acervo (CARVALHO, 2011).…”
Section: Currículo Museu Com Gênero: Uma Proposta Investigativaunclassified
“…O uso da materialidade como objeto de pesquisa é o que orientou as escolhas teóri-ISSN: 2237-9126 52 V. 15, N° 28 cas e metodológicas neste trabalho. Privilegiada em estudos de Arqueologia (GARRA-FFONI, 2008), a cultura material tem recebido um tratamento igualmente interessante na Antropologia dos Objetos (MILLER, 2004) e na História (CARVALHO, 2008), superada a noção que a relegava a condições subalternas à documentação escrita. Ainda assim, Carvalho (2003, p. 306) acentua que "o potencial do universo físico como documento aumenta conforme aumenta a possibilidade de contextualizá-lo", seja por meio do acesso a registros iconográficos, a reportagens, depoimentos ou propagandas.…”
Section: Quadro Teórico-metodológico: Caminhos Da Investigaçãounclassified
“…As reflexões sobre gênero na Arqueologia Histórica revelam um princípio de apagamento da existência e resistência das mulheres que, assim como na História, passaram séculos como pessoas secundárias ou adereços de histórias androcentradas. Há, porém, um crescente esforço por parte da Arqueologia Histórica brasileira em lançar luz aos espaços femininos de atuação, com estudos de coleções museológicas relacionadas às mulheres, a fim de pensar na construção dos corpos, gestos, vestimentas e "utensílios" utilizados por estas (Carvalho, 2011). É necessário atentar também para uma forte a crítica à invisibilidade das mulheres negras e subalternizadas na história e sociedade brasileiras, que em certa medida, integra um crescente de pesquisas críticas acerca da construção do 7 A sigla significa Departamento de Ordem Político e Social, na prática esses departamentos e seus operadores quem executaram prisões ilegais de militantes políticos e contrários a-ditadura militar.…”
Section: Arqueologia Histórica E O Papel Do Femininounclassified