2009
DOI: 10.1590/s0104-87752009000100008
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O açúcar nas ilhas portuguesas do Atlântico séculos XV e XVI

Abstract: A expansão marítima portuguesa teve, em suas possessões nas ilhas do atlântico, um ponto estratégico para a implantação de um sistema de colonização assentado na exploração comercial de determinados bens primários, dentre eles destaca-se o açúcar. Enquanto em algumas ilhas a cana-de-açúcar mostrou-se inviável, em outras foi uma importante fonte de renda, principalmente na exportação do produto para a Europa. A escravidão foi um dos alicerçes essencial do sucesso desse empreendimento, que acabou sendo tranferid… Show more

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“…encountered by Europeans, and especially between the 16 th and 18 th centuries (Pérez Vidal, 1968). Madeiran agriculture was already largely dominated by sugar production in the second half of the 15 th century, and this crop gradually became an economic specialisation of the island (Albuquerque & Vieira, 1987;Magalhães, 2009). For this reason, Madeira was not only the source of the sugar cane introduced to the Canaries but also the origin of those workers recruited for the job by the government of the archipelago, for their expertise in sugar production and transformation (Pérez Vidal, 1968).…”
Section: The Canary Islandsmentioning
confidence: 99%
“…encountered by Europeans, and especially between the 16 th and 18 th centuries (Pérez Vidal, 1968). Madeiran agriculture was already largely dominated by sugar production in the second half of the 15 th century, and this crop gradually became an economic specialisation of the island (Albuquerque & Vieira, 1987;Magalhães, 2009). For this reason, Madeira was not only the source of the sugar cane introduced to the Canaries but also the origin of those workers recruited for the job by the government of the archipelago, for their expertise in sugar production and transformation (Pérez Vidal, 1968).…”
Section: The Canary Islandsmentioning
confidence: 99%
“…O famoso Cristóvão Colombo chegou à ilha em 1478, como agente destas poderosas famílias italianas, com a missão de comprar e transportar 2400 arrobas de açúcar para Génova. Já vimos como isto gerou descontentamento entre os mercadores 68 RUSSELL, 2000: 87-90, 97-99;PHILLIPS JR., 2004: 27-38;SPUFFORD, 2002: 305-309;MAGALHÃES, 2009: 154-155. 69 VIEIRA, 2002MAGALHÃES, 2009: 156-157.…”
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“…A chuva nesse arquipélago só cai durante três meses, sendo os restantes dos meses muito seco e ventoso. Esses foram os principais obstáculos que levaram os portugueses a não introduzirem a cana sacarina nesta região, como fora na ilha da Madeira e, posteriormente, nas outras Ilhas que compõem o Atlântico, porque por ali havia mão de obra servil em abundância, proveniente da costa africana fronteira para os trabalhos da plantação e mesmo da transformação190 . Das poucas plantações feitas neste arquipélago, foram restritamente na ilha de Santiago, onde pode-se encontrar rios correntes para manutenção das plantas bem como mover os poucos engenhos por ali existentes.Em Açores, a situação seria muito semelhante com o que ocorrera na ilha da Madeira, mas o sucesso da cana bem menor, pois inicialmente a produção do açúcar na região do mediterrâneo encontrava-se em alta, o que teria também monopolizado o mercado consumidor, onde as principais frotas de açúcar viriam desta região, por outro lado, os portugueses estavam engajados em um produto que estaria muito escasso internamente, que seria o cereal, este em Açores, encontrou uma adaptação em boa parte das ilhas.…”
unclassified