2008
DOI: 10.1590/s0104-87752008000200022
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O Jequitinhonha dos viajantes, séculos XIX e XX: olhares diversos sobre as relações sociedade - natureza no nordeste mineiro

Abstract: Este trabalho analisa as mudanças ambientais no Médio Jequitinhonha entre o início do século XIX e o início do XX, através da releitura de relatos de viajantes e textos de memorialistas. São indicadas as principais formas de degradação ambiental presentes na região e avaliados os seus impactos sobre as caatingas e as matas virgens. Conclui-se que: a) houve aumento expressivo da velocidade de alteração das paisagens regionais na primeira metade do século XX e; b) essa alteração fortaleceu a tendência de pecuari… Show more

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“…2021. Ver também (SILVA, 2011).80 No intuito de confirmar as transformações da paisagem no Médio Jequitinhonha ao longo dos últimos dois séculos,Martins (2008) faz uma análise dos registros das memórias de alguns viajantes, entre eles Auguste de Saint-Hilaire, botânico que visita a região em 1817, e do escritor Eduardo Santos Maia, em 1918. Nesse trabalho, o pesquisador aponta para a hipótese desse processo degradação ambiental ter influência direta na tendência da região para o cultivo de pasto e criação de gado, adequados às condições atuais do terreno.81 Mattos (2001) e Leite (2013) trazem discussões muito bem elaboradas sobre a atuação dessa autarquia estadual que, por não contar com recursos próprios e nem auxílio do governo federal, fez acordos com grandes companhias, oferecendo facilidades em troca de investimentos na região.…”
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“…2021. Ver também (SILVA, 2011).80 No intuito de confirmar as transformações da paisagem no Médio Jequitinhonha ao longo dos últimos dois séculos,Martins (2008) faz uma análise dos registros das memórias de alguns viajantes, entre eles Auguste de Saint-Hilaire, botânico que visita a região em 1817, e do escritor Eduardo Santos Maia, em 1918. Nesse trabalho, o pesquisador aponta para a hipótese desse processo degradação ambiental ter influência direta na tendência da região para o cultivo de pasto e criação de gado, adequados às condições atuais do terreno.81 Mattos (2001) e Leite (2013) trazem discussões muito bem elaboradas sobre a atuação dessa autarquia estadual que, por não contar com recursos próprios e nem auxílio do governo federal, fez acordos com grandes companhias, oferecendo facilidades em troca de investimentos na região.…”
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