2009
DOI: 10.1590/s0104-83332009000100006
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Caro Dr. Marx: carta de uma feminista socialista

Abstract: ResumoA autora dessa carta imaginária, Annette Devereux, é uma personagem fictícia, bem como seu marido, Victor, tipógrafo Cartista, e M. e Mme.Ducrocq. Todos os outros personagens mencionados, no entanto, são figuras históricas e a informação sobre eles é apresentada, na ordem em que aparecem, no final da carta. O argumento e as demandas feitas, os eventos políticos descritos, as revistas e a Falange Fourierista em Wisconsin são todas baseadas na realidade histórica. Palavras AbstractThe author of this imagi… Show more

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“…A partir de uma vasta pesquisa, a historiadora britânica Sheila Rowbotham (2009) fez um exercício de criar uma carta fictícia de uma feminista socialista endereçada a Karl Marx. Na carta, de 1850, a personagem francesa Annette Devereux conta a Marx como descobriu o Manifesto Comunista, escrito pelo jovem autor alemão junto ao amigo Friedrich Engels dois anos antes.…”
Section: Introductionunclassified
“…A partir de uma vasta pesquisa, a historiadora britânica Sheila Rowbotham (2009) fez um exercício de criar uma carta fictícia de uma feminista socialista endereçada a Karl Marx. Na carta, de 1850, a personagem francesa Annette Devereux conta a Marx como descobriu o Manifesto Comunista, escrito pelo jovem autor alemão junto ao amigo Friedrich Engels dois anos antes.…”
Section: Introductionunclassified
“…Notese que, em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir (2009) levantou algumas dessas críticas ao trabalho de Engels, reconhecendo, porém, sua importância como tentativa de busca das causas materiais do referido fenômeno. Mas foi só a partir da emergência dos movimentos feministas contemporâneos na década de 1960, que as limitações do esquema de Engels e as contribuições de Marx foram alvo de maior escrutínio, inclusive por parte de feministas socialistas, a exemplo de Juliet Mitchell (1967) e Sheila Rowbotham (2009). Várias outras feministas, tais como, Shulamith Firestone (1976), Kate Millett (1975 e Gayle Rubin (1975), também dialogaram (ainda que nem sempre abertamente) com as colocações de Marx e Engels, mas, na sua maioria, na tentativa de oferecer uma teoria feminista das 'origens' da subordinação feminina na sociedade, hoje na mira da crítica pós-moderna.…”
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