“…O tema da prostituição como trabalho tem atraído pesquisadores de várias áreas do saber, sendo analisada pelo olhar da Psicologia Social do Trabalho, principalmente focado na saúde do trabalhador (Santos, Fanganiello, Paparelli & Oliveira, 2008) e na Ergonomia (Barbosa, Dias, Tostes, Cursinho, Mesquita, Gonçalves & Braga, 2007); pelo Direito com foco na regulamentação da profissão (Rodrigues, 2009); pela Sociologia através da reflexão sobre as práticas do ofício (Araújo, 2006), das construções identitárias das profissionais do sexo (Silva, 2005) e da prostituição como atividade mercantil (Langer, 2004). Barros (2005) e Rodrigues (2009) abordam a prostituição do ponto de vista de um trabalho como outro qualquer, analisando o movimento sociopolítico de legitimação e regulamentação dos chamados "serviços de natureza sexual" a partir da pressão de movimentos de prostitutas e a iniciativa de parlamentares simpáticos ao tema.…”